Colégio Eduardo Claparède é um dos oito que estão fechados

Os colégios particulares de ensino especial dizem não ter condições financeiras para abrir portas, devido à dívida do Ministério da Educação e Ciência.

Marta Pacheco /

Foto: Eric Gaillard/Reuters

No Colégio Eduardo Claparède, em Lisboa, um pai disse à Antena 1 que foi apanhado de surpresa quando ia levar a filha à escola, não tendo conhecimento de que não haveria aulas.

A diretora pedagógica do colégio, Maria João Gouveia, afirma à rádio pública que lamenta os transtornos causados aos pais, mas não há condições para a manutenção em funcionamento.

Pelo menos oito colégios de ensino especial anunciaram que não vão abrir portas esta segunda-feira por não estarem reunidas as condições financeiras necessárias.

De acordo com os números da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo, o Ministério da Educação e Ciência deve 1,2 milhões de euros aos colégios, o que envolve mais de 250 trabalhadores e 700 alunos.

A associação vai reunir-se esta segunda-feira com o secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário para analisar os motivos do encerramento. O Ministério da Educação e Ciência alega que já foram regularizados os pagamentos em falta e que restam apenas situações pontuais.

(com Sandra Henriques)
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