Coligação Pela Guarda - Nós, Cidadãos!/PPM pede "maioria absoluta" na Guarda

O candidato da coligação Pela Guarda -- Nós Cidadãos!/PPM, Sérgio Costa, atual presidente da Câmara, pediu este domingo a maioria absoluta nas eleições de 12 de outubro para governar "sem bloqueios e chumbos".

Lusa /

A candidatura apresentou, na Alameda de Santo André, na Guarda, as listas à autarquia e à Assembleia Municipal, bem como os cabeças de lista a 37 das 43 Juntas de Freguesia do concelho, num total de cerca de 600 candidatos.

"A Guarda precisa de uma maioria clara, que nos permita governar com estabilidade e determinação, uma maioria absoluta que nos dê força para concretizar tudo o que apresentamos hoje. Pedimos essa confiança, não para nós, mas para a Guarda, para que nos deixem trabalhar sem bloqueios e sem chumbos", pediu o candidato. 

Eleito em 2021 pelo movimento independente Pela Guarda, Sérgio Costa, antigo presidente da concelhia local do PSD, governou o executivo guardense com maioria relativa, com três mandatos, os mesmos que o PSD, enquanto o PS elegeu um vereador.

"Todos sabemos o que sofremos por sermos apenas três vereadores no executivo municipal. Os nossos eleitos foram de uma resiliência e qualidade de trabalho notáveis, nunca a Guarda foi governada por tão poucos e que fizeram tanto", sublinhou.

Quatro anos depois, a palavra de ordem é maioria absoluta para dar à Guarda "a força que merece" e para "não parar", numas eleições que "não são sobre cores políticas, mas sobre o futuro da terra".

Sérgio Costa lembrou que o mandato ficou marcado pelos chumbos de um orçamento municipal, em 2024, de vários pedidos de empréstimos e propostas.

Apelou, por isso, ao "voto útil" de "socialistas, sociais-democratas, democratas-cristãos, comunistas, independentes, da extrema-direita e da extrema-esquerda, o vosso voto conta".  

"Nós temos obra feita, os outros só têm mesmo promessas", considerou, anunciando que a primeira medida a tomar, se for reeleito, será adjudicar a Variante da Ti`Jaquina.

A adjudicação da obra de ligação da VICEG (Via de Cintura Externa da Guarda) ao centro da cidade foi retirada, com os votos da oposição, da reunião do executivo de 09 de setembro.

"Vai ser uma realidade, por muito que custe à nossa oposição", garantiu.

Sérgio Costa também acusou a oposição de atrasar o anúncio da solução para o Hotel Turismo, encerrado desde 2010.

"É outra teimosia nossa. A solução já está encontrada e confirmada publicamente pela tutela governamental, só que a oposição, com as suas queixas e manobras, tem atrasado o anúncio oficial para tentar condicionar este momento eleitoral", acusou.

Sérgio Costa fez depois um balanço do mandato, das obras aprovadas e adjudicadas, da aprovação, por unanimidade, da revisão do PDM e disse ter sido criados 1.600 empregos com a ampliação e instalação de empresas, da UEPS da GNR e do futuro hospital privado.

O candidato apresentou também três "marcas para o futuro", com destaque para a construção de um pavilhão multiusos e da cidade desportiva, cujos projetos e lançamento das obras se comprometeu a lançar no próximo mandato.

Avançar com a Praça da Liberdade no espaço atualmente ocupado pelo quartel da GNR, entre o Teatro Municipal e o Bairro do Bonfim, e preparara a candidatura do centro histórico da Guarda, depois de reabilitado, a Património Mundial da UNESCO são outros objetivos da candidatura.

"Estes três projetos são mais do que obra, são símbolos de uma Guarda que acredita em si própria, dá futuro às suas gentes e que se afirma perante o país e o mundo", realçou. 

À Câmara Municipal concorrem Sérgio Costa, seguido, por esta ordem, de António Fernandes, Cláudia Guedes, Rui Melo, Vítor Roque, Carla Gonçalves, Maria João Baldo, Miguel Prata, Sofia Gomes, Inês Monteiro, Hélder Sequeira e a escritora Maria João Lopo de Carvalho.

José Relva recandidata-se à Assembleia Municipal e António Saraiva é o cabeça de lista à Junta de Freguesia da Guarda.

 

LYM // EJ

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