Incêndio na Madeira. Muitas pessoas resistiram a sair de casa
Moradores regressam a casa no Curral das Freiras
Milhares de passageiros retidos no aeroporto da Madeira devido ao vento forte
Incêndio Madeira. Albuquerque responde a críticas e ataca os "falhados políticos"
Madeira. Chamas estiveram descontroladas na Serra de Água
Madeira. Alguns moradores da Serra de Água já regressaram a casa
Madeira. Chamas estão perto de Fajã das Galinhas
Incêndio na Madeira já fez 160 desalojados
Foto: Paulo Almada - RTP
Incêndio segue com três frentes ativas. Há 160 realojados
No terreno estão 195 operacionais apoiados por 38 meios. Mais 15 operacionais dos Açores deverão chegar à Madeira esta noite.
Pelo menos 160 pessoas foram realojadas por precaução em centros comunitários na Ribeira Brava, Câmara de Lobos e São Vicente, segundo anunciou o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, em conferência de imprensa.
“Estas pessoas foram retiradas das suas casas por razões de precaução e para evitar a inalação de fumo que poderia pôr em causa a saúde das pessoas mais vulneráveis, nomeadamente crianças e idosos”, explicou.
Até agora não há vítimas a lamentar nem habitações consumidas pelo fogo. Até ao momento também não houve qualquer destruição de infraestruturas essenciais.
Segundo Miguel Albuquerque, a previsão meteorológica neste momento é mais favorável, prevendo-se uma diminuição do vento e da temperatura.
Equipa dos Açores segue para o Funchal para combater chamas
O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, na sequência da disponibilidade da Região Autónoma dos Açores para enviar meios para apoiar no combate a este incêndio, referiu hoje que a Madeira estava recetiva a essa ajuda, mas que a decisão seria tomada consoante a evolução da situação durante o dia de hoje, inclusive com a equipa que chegou de Lisboa.
O Governo dos Açores manifestou esta manhã disponibilidade para enviar meios operacionais para ajudar a combater o incêndio na Madeira, tendo organizada uma equipa.
De acordo com uma nota de imprensa do Governo Regional dos Açores, o secretário regional do Ambiente e Ação Climática contactou o secretário regional de Saúde e Proteção Civil da Madeira, Pedro Ramos, demonstrando “total disponibilidade e prontidão do Governo dos Açores para enviar meios operacionais humanos para reforçar o atual dispositivo”.
O executivo açoriano revelou que o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA) “tem organizada uma equipa, em caso de necessidade, para ajudar no combate ao incêndio, composta por elementos dos corpos de bombeiros e um operacional”.
A Madeira está a ser atingida por um grande incêndio que deflagrou na manhã de quarta-feira na Serra de Água, concelho da Ribeira Brava, numa zona de difícil acesso, e alastrou depois ao município vizinho de Câmara de Lobos.
Pelo menos 160 pessoas foram retiradas das suas habitações devido ao incêndio, nos dois concelhos, disse hoje à Lusa fonte da Secretaria Regional de Saúde e Proteção Civil.
De acordo com o mais recente balanço oficial divulgado pelo Serviço Regional de Proteção Civil, às 08:30, estavam ativas três frentes, nas áreas do Curral das Freiras e Fajã das Galinhas, no concelho de Câmara de Lobos, e na Serra de Água.
As chamas estão a ser combatidas por 120 operacionais de todos os corpos de bombeiros da região, apoiados por 43 veículos e pelo meio aéreo do arquipélago, sendo que a região conta ainda, a partir de hoje, com o apoio dos 76 elementos da força conjunta da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
Moradores do Curral das Freiras regressam hoje a casa
Os moradores da Câmara de Lobos começaram a ser retirados de casa por precaução ao final da manhã de sábado. Cerca de 50 pessoas foram retiradas de casa e perto de 40 foram realojadas num centro comunitário.
A zona da Fajã das Galinhas é a mais preocupante de momento. No Curral das Freiras, a situação é agora mais calma, apesar de ainda haver uma frente de fogo ativa.
Chamas dirigem-se para Paul da Serra
Situação na Serra de Água é de "calma aparente"
A estrada que tinha sido encerrada foi reaberta há instantes. A vigilância continua, no entanto, ativa e os bombeiros permanecem no terreno.
Canceladas dezenas de partidas e chegadas no aeroporto da Madeira
Quanto a chegadas, entre as 11:00 e as 16:40 oito voos não aterraram no Funchal, com mais sete cancelamentos anunciados até ao final do dia.
Há ainda informação sobre diversos voos com novos horários de partidas e chegadas.
Desde as 11:00 de hoje aterraram seis voos no Funchal e partiram outros cinco.
Até às 10:00 nenhum voo tinha conseguido descolar ou aterrar no Aeroporto Internacional Cristiano Ronaldo.
O movimento está condicionado desde o final da tarde de sábado.
A ilha da Madeira é a única zona do país a estar hoje sob aviso laranja do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) para tempo quente, estando o nível amarelo ativo para a ilha do Porto Santo, na mesma região.
O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica, enquanto o aviso laranja (o segundo nível) é emitido quando existe situação meteorológica de risco moderado a elevado.
Para hoje as previsões são de períodos de céu muito nublado, apresentando-se pouco nublado na vertente sudoeste da ilha da Madeira.
O vento deve ser fraco a moderado de norte/nordeste, soprando moderado a forte entre os 30 e os 45 quilómetros por hora, por vezes com rajadas até 70 quilómetros nas terras altas, nos extremos leste e oeste da ilha da Madeira e na ilha do Porto Santo.
O vento tem estado também a dificultar o combate a um incêndio que deflagrou na quarta-feira no concelho da Ribeira Brava e que se estendeu ao município de Câmara de Lobos, motivando ainda a preocupação das autoridades.
Proteção Civil avalia se moradores podem regressar ao Curral das Freiras
Apesar de ainda ter uma frente ativa, a situação no Curral das Freiras é agora mais calma.
Incêndio Madeira. Quercus exorta PSP a fiscalizar uso de foguetes
Chamas aproximam-se de casas na Serra de Água
A principal preocupação dos bombeiros é o vento.
Os moradores tentam combater as chamas com os recursos que têm.
O acesso a esta região foi encerrado e os moradores foram alertados para saírem das habitações.
Vários percursos pedestres e áreas de lazer encerrados na Madeira
Na informação, o IFCN indicou estarem encerradas as veredas da Ilha, do Pico Ruivo, da Lagoa do Vento, do Pico Fernandes, do Túnel do Cavalo, da Câmara de Carga do Rabaçal e da Palha Carga, além das levadas das 25 Fontes, Velha do Rabaçal, do Risco, do Alecrim, do Paul II -- um caminho para todos e da Rocha Vermelha.
Intransitável está ainda o Caminho do Pináculo e Folhadal.
As áreas de lazer da Fonte do Bispo, das Cruzinhas, do Fanal e do Rabaçal estão igualmente fechadas, desaconselhando o instituto a circulação nas zonas montanhosas da região.
Os percursos pedestres são espaços muito procurados pelos visitantes e residentes.
A Madeira está a ser atingida por um grande incêndio que deflagrou na manhã de quarta-feira na Serra de Água, concelho da Ribeira Brava, numa zona de difícil acesso, e alastrou depois ao município vizinho de Câmara de Lobos.
Pelo menos 160 pessoas foram retiradas das suas habitações devido ao incêndio, nos dois concelhos, disse hoje à Lusa fonte da Secretaria Regional de Saúde e Proteção Civil.
De acordo com o mais recente balanço divulgado pelo Serviço Regional de Proteção Civil, às 08:30, estavam ativas três frentes, nas áreas do Curral das Freiras e Fajã das Galinhas, no concelho de Câmara de Lobos, e na Serra de Água, na Ribeira Brava.
As chamas estão a ser combatidas por 120 operacionais de todos os corpos de bombeiros da região, apoiados por 43 veículos e pelo meio aéreo do arquipélago, sendo que a região conta ainda, a partir de hoje, com o apoio dos 76 elementos da força conjunta da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
O Plano Regional de Emergência de Proteção Civil da Região Autónoma da Madeira (PREPCRAM) foi ativado para responder "à gravidade da situação vivenciada".
Todas as áreas da Madeira estão sob aviso laranja do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) para tempo quente, enquanto a ilha do Porto Santo está com o nível amarelo.
O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica, enquanto o aviso laranja (o segundo nível) é emitido quando existe situação meteorológica de risco moderado a elevado.
Combate ao fogo na Madeira. Especialistas avaliam condições
A partida da força operacional conjunta para a Madeira
Foto: Homem de Gouveia - Lusa
Albuquerque aponta o dedo a "falhados políticos"
A perspetiva das equipas de reportagem da RTP
Noite de sobressalto em freguesias de Câmara de Lobos e Ribeira Brava
Presidente do parlamento da Madeira quer mais dois meios aéreos para a região
"O que eu proponho é que o Estado ponha na região dois meios aéreos e assuma os custos desses meios aéreos na defesa do território contra incêndios ou outras calamidades para defender também os madeirenses, que são portugueses que estão no Atlântico", afirmou, numa visita às zonas afetadas pelos fogos.
José Manuel Rodrigues considerou que "há uma lição a tirar destes incêndios", sublinhando que "é absolutamente necessário que a região disponha de mais meios de combate aos fogos florestais".
"Essa lição vai no sentido de termos mais meios, quer humanos, quer meios aéreos de combate aos fogos", reforçou.
A Madeira dispõe atualmente de um meio aéreo de combate aos incêndios, que também tem sido utilizado em operações de resgate em percursos pedestres.
O presidente da Assembleia Legislativa Regional reconheceu que o helicóptero, cujo custo tem sido assumido pelo Governo insular, tem sido "extremamente útil" e insistiu que "deve ser o Estado a assumir a defesa do território e também das pessoas e bens".
José Manuel Rodrigues afirmou também que aquilo que encontrou no terreno "é desolador", endereçando apoio e solidariedade às populações afetadas pelos incêndios.
"Há alguns prejuízos, quer em casebres, quer em palheiros, quer em terrenos agrícolas, há danos ambientais difíceis de recuperar, mas onde devemos apostar para recuperar, reabilitar a nossa paisagem e dar também uma palavra de incentivo e de apoio aos muitos operacionais que há cinco dias andam a combater estes diversos focos de incêndio", acrescentou.
A Madeira está a ser atingida por um incêndio que deflagrou na manhã de quarta-feira na Serra de Água, concelho da Ribeira Brava, numa zona de difícil acesso, e alastrou depois ao município vizinho de Câmara de Lobos.
Pelo menos 160 pessoas foram retiradas das suas habitações devido ao incêndio, nos dois concelhos, disse hoje à Lusa fonte da Secretaria Regional de Saúde e Proteção Civil da Madeira.
De acordo com o último balanço divulgado pelo Serviço Regional de Proteção Civil, às 08:30, estavam ativas três frentes, nas áreas do Curral das Freiras e Fajã das Galinhas, no concelho de Câmara de Lobos, e na Serra de Água, no município contíguo a oeste, Ribeira Brava.
Os incêndios estão a ser combatidos por 120 operacionais de todos os corpos de bombeiros da região, apoiados por 43 veículos e o meio aéreo que já iniciou as operações, sendo que a região conta a partir de hoje com o apoio dos 76 elementos da força conjunta da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
O Plano Regional de Emergência de Proteção Civil da Região Autónoma da Madeira (PREPCRAM) foi ativado para responder "à gravidade da situação vivenciada".
Todas as regiões da Madeira são as únicas do país a estar sob aviso laranja do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) para tempo quente, e que é amarelo para a ilha do Porto Santo.
O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica, enquanto o aviso laranja (o segundo nível) é emitido quando existe situação meteorológica de risco moderado a elevado.
Operacionais do continente integrados em combate às chamas na Madeira
Foto: Carla Andrade - RTP
Durante a manhã, ouviram-se queixas de moradores e até de autarcas sobre o atraso no reforço de equipas.
O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira pede ao Estado que invista em mais meios aéreos de combate no arquipélago.
Câmara Municipal alerta para "má qualidade do ar" devido a incêndio
"Pede ainda a colaboração de todos para a poupança de água, tentando reduzir o seu consumo ao mínimo indispensável", acrescenta a edilidade.
JPP quer ouvir Miguel Albuquerque na Assembleia Legislativa da Madeira
"O JPP entende que a situação grave provocada pelos incêndios e os erros na gestão política justificam a audição urgente a Miguel Albuquerque (presidente do Governo Regional da Madeira) e Pedro Ramos (secretário regional da Saúde e Proteção Civil)", afirma Élvio Sousa em nota citada pela agência Lusa.
Élvio Sousa, à frente da terceira força partidária no parlamento madeirense, onde ocupa nove dos 47 assentos do hemiciclo, insiste na ideia de que "Miguel Albuquerque e Pedro Ramos têm responsabilidades na coordenação e gestão política de toda esta situação, que se arrasta desde há cinco dias".
Governo dos Açores disponível para enviar meios para a Madeira
De acordo com uma nota de imprensa do Governo dos Açores, o secretário regional do Ambiente e Ação Climática, Alonso Miguel, que tem a tutela da Proteção Civil nos Açores, contactou o secretário regional de Saúde e Proteção Civil da Madeira, Pedro Ramos, demonstrando "total disponibilidade e prontidão do Governo dos Açores para enviar meios operacionais humanos para reforçar o atual dispositivo".
O executivo açoriano revela que o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA) "tem organizada uma equipa, em caso de necessidade, para ajudar no combate ao incêndio, composta por elementos dos corpos de bombeiros e um operacional".
Mais de 100 operacionais de todas as corporações de bombeiros da Madeira, apoiados por 37 veículos, estão a combater as três frentes ativas do incêndio que deflagrou na quarta-feira, indicou no sábado o secretário regional da Proteção Civil.
Em conferência de imprensa nas instalações do Serviço Regional de Proteção Civil, no Funchal, Pedro Ramos adiantou que estão também no terreno, além dos bombeiros, 21 elementos do Instituto de Florestas e Conservação da Natureza, quatro operacionais da GNR e oito viaturas, assim como 11 agentes da PSP apoiados por oito viaturas.
Fazendo, no sábado, um ponto de situação do incêndio, que começou na quarta-feira de manhã no concelho da Ribeira Brava e alastrou no dia seguinte ao município vizinho de Câmara de Lobos, o governante informou que atualmente estão três frentes ativas: Jardim da Serra, Curral das Freiras e Encumeada.
Incêndio na Madeira virado ao norte da ilha
O quadro agravou-se ao início da tarde de sábado. Centenas de pessoas foram retiradas de casa por precaução.
Na Madeira está já a equipa de cerca de 80 operacionais da Força Especial de Bombeiros que saiu de Lisboa, para reforçar o combate ao incêndio. Estão neste momento no terreno 180 operacionais, apoiados por mais de 40 viaturas e um meio aéreo.
Albuquerque condena "abutres políticos" e "treinadores de bancada"
"Nós atuamos em função de orientações técnicas. Os fogos não se combatem de forma desregrada", acrescentou.
Equipa de reportagem da RTP mostra estragos na Serra de Água
Madeira. "A tendência é para o período entre incêndios ser mais curto"
"Isto ajuda a que os negligentes ou os criminosos tenham capacidade de pôr em risco a vida de milhares de pessoas e também os bens naturais", acentuou.
Vento continua a condicionar movimento no Aeroporto da Madeira
A informação disponibilizada indica que às 10:00 haviam 10 voos provenientes de Porto Santo, Lisboa, Porto, Varsóvia, Grã Canária e Berlim.
Outras duas aeronaves oriundas de Lisboa e Roma divergiram para outros aeroportos.
A situação também afeta as correspondentes partidas e muitas centenas de passageiros, tanto residentes como turistas.
O movimento no aeroporto da Madeira está condicionado desde o final da tarde de sábado.
Todas as regiões da Madeira são as únicas do país a estar sob aviso laranja do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) para tempo quente, e que é amarelo para a ilha do Porto Santo.
O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica, enquanto o aviso laranja (o segundo nível) é emitido quando existe situação meteorológica de risco moderado a elevado.
Para hoje as previsões são de períodos de céu muito nublado, apresentando-se pouco nublado na vertente sudoeste da ilha da Madeira.
O vento deve ser fraco a moderado de norte/nordeste, soprando moderado a forte entre os 30 e os 45 quilómetros por hora, por vezes com rajadas até 70 quilómetros nas nas terras altas, nos extremos leste e oeste da ilha da Madeira e na ilha do Porto Santo.
Capitania do Funchal prolonga aviso de vento forte até segunda-feira
Com base nas previsões meteorológicas do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a capitania aponta que o vento vai soprar de norte/nordeste "fresco a muito fresco, por vezes forte".
Também indica que a visibilidade deve ser "boa, por vezes moderada" e a ondulação será na ordem dos três metros na costa sul, sendo de 1,5 metros na parte sul.
Devido a esta situação, a capitania renova as recomendações a toda a comunidade marítima e à população, entre as quais o reforço da amarração e vigilância apertada das embarcações atracadas e fundeadas.
Também desaconselha passeios junto ao mar ou em zonas expostas à agitação marítima e a prática da atividade da pesca lúdica, em especial junto às falésias e zonas de arriba frequentemente atingidas pela rebentação das ondas.
Todas as regiões da Madeira são as únicas do país a estar sob aviso laranja do IPMA para tempo quente, que é amarelo para a ilha do Porto Santo.
O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica, enquanto o aviso laranja (o segundo nível) é emitido quando existe situação meteorológica de risco moderado a elevado.
Para hoje as previsões são de períodos de céu muito nublado, apresentando-se pouco nublado na vertente sudoeste da ilha da Madeira.
O vento deve fraco a moderado de norte/nordeste, soprando moderado a forte entre os 30 e os 45 quilómetros por hora, por vezes com rajadas até 70 quilómetros nas
nas terras altas, nos extremos leste e oeste da ilha da Madeira e na ilha do Porto Santo.
"Casas, neste momento, em situação de perigo não temos nenhuma"
Ao início da tarde de sábado, a situação agravou-se. Centenas de pessoas foram retiradas das suas casas por precaução.
António Nunes, presidente do Conselho Diretivo do Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira, traçou na manhã deste domingo, em declarações ao Bom Dia Portugal, o ponto de situação do combate às chamas na ilha.
O responsável deu conta de "alguma evolução favorável" em Curral das Freiras. Os reforços destacados a partir do continente fizeram já "uma avaliação durante a madrugada", adiantou António Nunes. "Estão neste momento a deslocar-se para o local para começar a fazer uma intervenção que também se perspetiva que venha a ter resultados positivos", prosseguiu.
"Casas, neste momento, em situação de perigo não temos nenhuma", indicou ainda o responsável.
Combate às chamas na Madeira. "A orografia é muito complexa"
"Estamos perante uma situação orográfica que, por vezes, não é sequer possível meter mais meios. Estamos a falar de recursos humanos, meios aéreos, que poderão não ter condições para atuar em segurança", reforçou o especialista.
Combate a incêndio na Madeira mobiliza reforços do continente
Serra de Água e Curral das Freiras continuam a ser os dois pontos mais críticos. A progressão das chamas levou, no sábado, a que centenas de pessoas tivessem de ser retiradas das suas casas, desde logo idosos, crianças e acamados. O combate ao incêndio que deflagrou na passada quarta-feira na freguesia de Serra de Água, passando do concelho da Ribeira Brava para Câmara de Lobos, terá ainda 24 horas de dificuldades por diante.
Para este domingo, as previsões meteorológicas indicam temperaturas elevadas - com a exceção de Porto Santo, vigora o aviso laranja de tempo quente na Madeira. Em simultâneo, a Autoridade Marítima da Região Autónoma emitiu um aviso de vento forte para o arquipélago até às 18h00.O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, visitou durante a noite o posto de comando, referindo que deverão chegar também equipas dos Açores para reforçarem o combate ao incêndio.
Cerca das 22h00 de sábado, as chamas eram combatidas por mais de uma centena de operacionais da totalidade das corporações de bombeiros madeirenses, apoiados por 37 veículos. Em conferência de imprensa, no Funchal, o secretário regional de Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos, adiantou que, a somar a 108 bombeiros, foram destacados para o terreno 21 elementos do Instituto de Florestas e Conservação da Natureza, quatro elementos da GNR e oito viaturas, bem como 11 agentes da PSP com outras oito viaturas.
“Críticas são feitas por razões demagógicas”
Também no sábado o líder do PS da Madeira veio acusar o Governo Regional de ter tardado no pedido de ajuda ao Governo da república. Paulo Cafôfo advogou que situação poderia estar agora mais controlada. Perante as críticas do maior partido da oposição insular, Miguel Albuquerque afirmou ter acertado na sexta-feira com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, o envio de meios da Proteção Civil do continente para a Região Autónoma.Citada pela agência Lusa, na noite de sexta-feira, gonte do Governo Regional da Madeira adiantara que o Governo da República havia disponibilizado apoio, algo que o Executivo madeirense considerou não ser necessário.
Pelas 13h00 de sábado, o secretário regional da Proteção Civil reiterava, em declarações aos jornalistas, não ser necessária a ajuda do continente, sublinhando que a Região Autónoma não tinha ainda esgotado a capacidade operacional. Mais tarde, a Proteção Civil Regional anunciava que a Madeira iria receber elementos da Força Operacional Conjunta da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
Para o presidente do Governo Regional, que interrompeu as férias, as críticas surgem de “falhados políticos que se aproveitam desta situação” e “são feitas por razões demagógicas”. “Nós, neste momento, temos todas as forças no terreno, temos os homens, todos os veículos e a tecnologia adequada”, quis frisar Albuquerque.
c/ Lusa