Comissão de Trabalhadores do CCB demite-se em bloco

A Comissão de Trabalhadores da Fundação Centro Cultural de Belém apresentou a demissão, por “quebra irreversível de confiança” na atual administração e na tutela, remetendo para uma série de acontecimentos “dos últimos sete meses”, dos quais se destaca a exoneração, ontem, da diretora de Artes Performativas do CCB, Aida Tavares.

Rita Fernandes - Antena 1 /

Pedro A. Pina - RTP

Tito Bouças , da Comissão de Trabalhadores, não concorda com a saída e não entende as razões da exoneração de Aida Tavares.

A Comissão de Trabalhadores do CCB, constituída por um presidente e quatro vogais, anunciou em comunicado ter apresentado a “demissão em bloco”, referindo que “a sequência dos acontecimentos dos últimos sete meses, culminando no afastamento de Aida Tavares, constitui uma quebra irreversível de confiança na administração institucional e na tutela vigente, não se reunindo, por isso, quaisquer condições para dar continuidade ao diálogo aberto, independente e democrático que é princípio basilar da Comissão de Trabalhadores”.

A diretora de Artes Performativas do CCB, Aida Tavares, disse na quarta-feira ao jornal Expresso que foi demitida pelo atual presidente do CCB, Nuno Vassallo e Silva, e pela vogal Madalena Reis, por telefone às 17:00 daquele dia, “quando a ministra da Cultura [Dalila Rodrigues] já sabia que não ficava” com a pasta no novo Governo, funções que a partir de hoje cabem a Margarida Balseiro Lopes.

Numa mensagem divulgada ao final da tarde de quinta-feira pelo gabinete de Dalila Rodrigues, a então ministra da Cultura declinou qualquer responsabilidade ou interferência no processo do CCB.

(Com Lusa)

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