Comunidade judaica do Porto condena ataque na Austrália
O presidente da comunidade judaica do Porto lamentou hoje o ataque numa praia australiana, considerando ser "o resultado de muitas compreensões" perante o massacre do Hamas em 07 de outubro de 2023.
Centenas de pessoas estavam hoje numa praia de Sydney a celebrar o início do Hanukkah, uma festa judaica que se assinala esta semana, quando foram alvo de um tiroteiro que matou, pelo menos 12 mortos e provocou 29 feridos.
Numa curta nota enviada para a Lusa, o presidente da comunidade judaica, Gabriel Senderowicz, disse apenas que "é o resultado de muitas compreensões perante o massacre de 7 de outubro de 2023 e de muitos "reconhecimentos do estado do Hamas", com embaixadas mesmo, onde valem as leis do movimento terrorista".
O ataque na praia de Bondi, na Austrália, já foi condenado por governantes em todo o mundo.
O rei Carlos III, chefe de Estado da Austrália, classificou o ocorrido como "um terrível ataque terrorista antissemita contra judeus".
Também o Governo português já criticou o ocorrido que vê como "um ato hediondo de antissemitismo".
Dois atacantes dispararam contra uma multidão que celebrava o Hanukkah na praia de Bondi, em Sydney, no que a polícia australiana descreveu como um "ato terrorista" contra a comunidade judaica.
Segundo vários media, pelo menos 12 pessoas foram mortas, incluindo um dos dois atacantes, e três dezenas de feridos foram transportados para os hospitais da zona.
Mortes em tiroteios em massa são extremamente raras na Austrália. Um massacre em 1996 na cidade de Port Arthur, na Tasmânia, onde um atirador solitário matou 35 pessoas, levou o governo a endurecer drasticamente as leis sobre armas e tornou muito mais difícil para os australianos adquirirem armas de fogo.