Conselho Nacional do PSD reúne-se com Montenegro na liderança

por Lusa
O Conselho Nacional do PSD reúne pela primeira vez com Luís Montenegro na liderança do partido Lusa

O Conselho Nacional do PSD vai reunir-se esta quinta-feira à noite, em Lisboa, no primeiro encontro do órgão máximo do partido entre congressos desde que Luís Montenegro assumiu a presidência dos sociais-democratas, no início de julho.

O Conselho Nacional do PSD acontece menos de uma semana depois de Governo e PSD terem chegado a acordo quanto à metodologia para avançar com a solução aeroportuária para a região de Lisboa – uma Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) com conclusões até final de 2023 – e a cerca de dez dias de o executivo apresentar o Orçamento do Estado para o próximo ano.

Na semana passada, a indicação, por escrito, do líder parlamentar aos deputados do PSD para votarem a favor do candidato do Chega a vice-presidente do parlamento provocou alguma agitação interna, mas, até agora, não houve vozes críticas a falarem publicamente sobre o tema.

Pela soma dos votos no candidato do Chega – Rui Paulo Sousa, que voltou a falhar a eleição, com 67 votos a favor – o apelo não terá tido eco em todos os 77 deputados sociais-democratas, numa bancada que foi escolhida pelo anterior líder, Rui Rio.Mudanças na orgânica do partido
Além da análise da situação política, o Conselho Nacional irá debater e votar alterações a regulamentos internos.

No Regulamento de Admissão e Transferência de Militantes, a direção do PSD propõe que se dispense a apresentação de um comprovativo de morada quer para a inscrição de novos militantes, quer para a reativação da militância. Deixa ainda de ser obrigatório que os novos militantes no PSD sejam propostos por alguém com mais de seis meses de militância, passando a ser facultativa essa indicação.

A direção também leva a votos uma proposta de alteração ao Regulamento do Conselho Estratégico Nacional (CEN), órgão dinamizado por Rio, e que vai passar a ter uma dimensão mais reduzida e centrada apenas numa estrutura nacional, deixando de prever secções temáticas descentralizadas.

Este órgão mantém intactos os seus objetivos e competências, mas passa a estar obrigado no regulamento a articular-se com outras estruturas do partido, como o grupo parlamentar, o Instituto Francisco Sá Carneiro, ou o movimento Acreditar, criado pelo novo líder para elaborar o programa do partido às próximas legislativas.

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