O governo paulista exigiu o pagamento de 2.000 milhões de reais (765 milhões de euros) pela concessão.

A CCR, em parceria com o grupo Encalso Construção, propôs uma tarifa de portagem de 1,17 reais (0,44 euros) para operar os 32 quilómetros de extensão, que cortam as auto-estradas Régis Bittencourt, Castello Branco, Raposo Tavares, Anhanguera e Bandeirantes.

O valor da portagem proposto representa 61 por cento da tarifa máxima prevista, de três reais.

"Foi um resultado extremamente satisfatório", afirmou o vice-governador de São Paulo, Alberto Goldman.

"Este é um projecto que não tem risco de investimento nem risco de tráfego, porque o tráfego já está dado", declarou o presidente da CCR, Renato Vale, aos jornalistas.

Cerca de 145 mil veículos passam por dia, em média, pelo Rodoanel.

A principal rival da CCR no leilão era a espanhola OHL, que foi a principal vencedora do leilão das rodovias federais em Outubro passado.

A vitória na CCR ainda depende da aprovação da Agência de Transporte do Estado de São Paulo, um processo que pode levar ainda 20 dias.

Criada em 1998, a CCR, participada em 17,9 por cento pela concessionária portuguesa de auto-estradas Brisa, é uma das líderes do sector no Brasil, actualmente com seis concessões, num total de 1.455 quilómetros de auto-estradas.

A CCR tem 28,9 por cento de seu capital no mercado bolsista e o controlo é dividido entre os grupos brasileiros Andrade Gutierrez, Camargo Correa e Serveng-Civilsan e a portuguesa Brisa.

CMC.

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