"Contra a ausência de memória". Rede RESIST quer Cartografia da Resistência à ditadura

Já conta com duas dezenas de instituições a Rede RESIST, uma nova rede de organizações culturais e cívicas dedicada à preservação e valorização da memória da resistência e da oposição à ditadura em Portugal.

Arlinda Brandão - Antena 1 /

Foto: Arlinda Brandão - Antena 1

Museus, arquivos, associações e autarquias querem resgatar, estudar e difundir o conhecimento sobre as múltiplas formas de resistência à ditadura, promovendo o património material e imaterial associado a esta luta e afirmando os valores da Liberdade, da Democracia e dos Direitos Humanos.

O primeiro projeto que vai arrancar é a "Cartografia da Resistência" para fazer um mapeamento no país dos milhares de Resistentes que lutaram contra o fascismo mas que ninguém sabe quem foram.

Esta quarta-feira decorre a Sessão pública de apresentação da Rede RESIST com a leitura pública da Carta de Compromisso. Vai acontecer no Museu Nacional Resistência e Liberdade, na Fortaleza de Peniche. A iniciativa surgiu através de uma vontade comum deste Museu e do Centro Humberto Delgado, no Boquilobo, Torres Novas.

A sessão de apresentação conta com a leitura pública da Carta de Compromisso da Rede e com uma conferência inaugural de Aurora Rodrigues, magistrada jubilada e antiga presa política, detida pela PIDE aos 21 anos e sujeita a tortura em Caxias. Vai acontecer no Museu Nacional Resistência e Liberdade, na Fortaleza de Peniche.
PUB