Foto: Lusa
O primeiro-ministro considerou "lamentável que se tenha quebrado um consenso nacional que sempre existiu que perante tragédias desta natureza não haja aproveitamento político".
No entanto, acabou por dizer "custa-me muito ver pessoas, políticos responsáveis não resistirem à tentação de fazerem aproveitamentos políticos de dramas desta natureza", em vez de apoiarem quem está no terreno no combate às chamas.
O primeiro-ministro começou por deixar uma palavra de alento aos agentes da proteção civil e bombeiros. Considerou o atual panorama dos incêndios como "uma situação terrível" que é "o preço de anos de desordenamento florestal" e das condições meteorológicas.
António Costa argumentou que de 1414 incêndios que deflagraram desde a segunda-feira passada, 90 por cento foram controlados e relembrou que as autoridades têm feito inúmeras detenções de alegados incendiários.
O chefe do Governo lembra que o comportamento negligente é um dos maiores fatores de risco e lançou um apelo a que a população evite comportamentos perigosos junto da floresta.