Covilhã com 150 camas e 102 postos de trabalho disponíveis para refugiados

por Lusa

A Covilhã, no distrito de Castelo Branco, tem 150 camas disponíveis para acolher refugiados da Ucrânia e uma bolsa de emprego com 102 vagas.

Em nota de imprensa enviada à agência Lusa, o município presidido por Vítor Pereira explicou que o levantamento foi feito no âmbito da campanha "Missão de Acolhimento Covilhã - Ucrânia", lançada na última semana e que teve como resposta uma "onda de solidariedade" e de "profunda sensibilidade" da comunidade.

"A autarquia tem neste momento 150 camas disponíveis para receber refugiados, entre diversos tipos de tipologias, que vão desde apartamentos camarários até alojamento local e residências".

Segundo a informação, o município também criou uma bolsa de emprego, que tem já 102 postos de trabalho para diversos setores de atividade, tais como linhas de produção industrial, construção civil, assistentes operacionais, engenheiros, serventes e arquitetos.

"A Câmara Municipal da Covilhã faz um balanço positivo da resposta da comunidade a esta Missão de Acolhimento Covilhã Ucrânia", acrescentou, lembrando a difícil situação que se vive na Ucrânia em virtude da invasão russa.

A autarquia destacou a importância de se dar uma resposta humanitária e solidária aos refugiados que procuram abrigos noutros países e vincou que os territórios de baixa densidade, onde falta mão-de-obra, podem ter um papel fundamental nesse acolhimento, ajudando e sendo ajudados.

Em relação à doação de alimentos, o município recomendou que as doações sejam entregues aos Bombeiros Voluntários da Covilhã.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.

Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,7 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

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