Custos de cremação de cadáveres "convidam" donos a soluções perigosas para saúde pública

Lisboa, 06 mar (Lusa) -- Quando a gata "Canina" morreu, o dono levou-a ao canil municipal da Amadora para ser cremada, mas mudou de ideias quando lhe pediram "33 euros mais IVA". Se vivesse em Lisboa, não pagava nada. Optou por enterrar o animal.

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A história da gata "Canina" e do seu dono Jaime não é única. Muitos donos tentam dar um "destino digno" ao seu animal de companhia e confiam nos serviços camarários para isso, mas alguns voltam atrás por causa dos preços praticados.

"O animal tem de ser respeitado, mesmo depois de morto. Não vai para o lixo, porque as pessoas também não se deitam no caixote", disse Jaime Silva, 74 anos, que viveu durante 15 anos com a "Canina".

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