O ministro Pedro Siza Vieira vai ou não ser demitido? A questão coloca-se porque, apesar de António Costa ter decidido que deve continuar no Governo, a decisão está agora nas mãos do Ministério Público.
Soube-se entretanto que o ministro-adjunto já tinha declarado ao Tribunal Constitucional, em Dezembro, que era, em simultâneo, sócio-gerente da empresa imobiliária que abriu com a mulher.
O presidente do Tribunal Constitucional desvaloriza o facto de não ter identificado a incompatibilidade durante os cinco meses que passaram.
A RTP apurou entretanto que o ministro-adjunto só na quarta-feira à tarde mandou proceder à renúncia da gerência da empresa.