Derrocada de parte de muro junto à ponte sem problemas para a escarpa da serra do Pilar
Porto, 23 Jan (Lusa) - Um pequeno deslizamento de terras provocou hoje a derrocada parcial de um muro situado num terreno exterior ao Quartel de Artilharia 5, na Serra do Pilar em Gaia, mas não provocou qualquer situação de perigo para a escarpa.
A pequena derrocada deu-se num muro situado na zona junto à Ponte de D. Luís I, em zona situada fora da zona de intervenção da escarpa da Serra do Pilar, disse à Lusa fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) do Porto.
O muro está situado num terreno junto de uma pequena rua sem nome, entre a Rua Casino da Ponte e o quartel da Serra do Pilar.
"Trata-se de uma situação muito localizada, de pequena dimensão, que resultou na queda de algumas pedras do muro", disse à Lusa fonte dos Bombeiros Sapadores de Gaia.
Há na zona três casas pré-fabricadas, sendo duas delas devolutas e uma habitada, que não sofreu qualquer dano, nem está em perigo, de acordo com a fonte do CDOS/Porto.
"Trata-se de uma área que desde o último mês de Outubro foi definida pela Câmara de Gaia como zona de alerta, estando sob a responsabilidade da autarquia", disse a mesma fonte.
A Lusa contactou a Câmara de Gaia para obter um comentário sobre a situação, tendo o vereador responsável pela Protecção Civil, de Câmara de Gaia, José Guilherme Aguiar, referido que "a autarquia está a seguir a situação, em articulação com as autoridades militares".
O autarca explicou se trata de uma zona cujo acesso só é possível através da zona de protecção militar adjacente ao Regimento de Artilharia 5.
"O que aconteceu foi um deslizamento de terras que levou consigo um muro com cerca de três metros de altura, numa extensão de quatro metros", disse o responsável autárquico.
José Guilherme Aguiar considerou que a autarquia está a seguir aquela situação "com preocupação", porque as terras e as pedras que caíram foram amparadas pela vegetação existente na zona".
"Não sei qual a capacidade de resistência da vegetação para aguentar aquele material, pelo que a câmara e as autoridades militares estão a monitorizar constantemente a situação", afirmou.
Para o autarca existe algum perigo para o morador da única casa habitada das três existentes na zona, "o senhor Antero, um antigo zelador da ponte de D. Luís, que já avisámos para desalojar o local".
O autarca referiu ainda que se trata de uma zona que já foi objecto de obras de consolidação há cerca de 12 anos por parte do Laboratório Nacional de Engenharia Civil.
PF.
Lusa/Fim