País
Desabamento de prédio em Lisboa deixou 16 desalojados
O desabamento de um edifício que estava a ser recuperado no bairro da Graça, no centro de Lisboa, durante a madrugada desta quarta-feira danificou os dois prédios laterais, deixando 16 pessoas desalojadas. No local está já a ser realizada uma vistoria para identificar as causas desta ocorrência. O presidente da Câmara da capital, Carlos Moedas, fala numa "catástrofe na cidade" e já garantiu que nenhum dos moradores afetados vai ficar sem teto.
Um dos prédios laterais afetados, que ficou sem grande parte da parede e também sem uma parte da fachada, estava a ser utilizado como alojamento local e tinha apenas duas turistas num dos apartamentos no momento do incidente.
As turistas foram alertadas da ocorrência por moradores de outro dos prédios afetados, onde vive mais de uma dezena de moradores. Esse edifício sofreu também danos, ainda que mais ligeiros.
O presidente da Câmara de Lisboa deslocou-se esta manhã ao local, onde avançou que um dos prédios tem cinco agregados familiares e que uma das famílias tem um bebé ainda muito pequeno.
“Entretanto, vamos começar imediatamente uma vistoria do nosso serviço de urbanismo. Está aqui o empreiteiro das obras que estão a ser realizadas, porque há aqui um inquérito a fazer. O que é que se passou, porque é que isto aconteceu, se a obra estava licenciada”, enumerou.
“Porque isto não deveria ter acontecido e não pode acontecer, mas estas coisas acontecem e o serviço de Proteção Civil do Regimento de Sapadores Bombeiros atuou imediatamente”, acrescentou o autarca.
Carlos Moedas afirmou que “as pessoas estão calmas e serenas, mas obviamente é um choque enorme, durante a noite”, pelas três da manhã, neste bairro da freguesia de São Vicente.
O presidente da Câmara de Lisboa garantiu que será atribuído alojamento temporário às pessoas desalojadas. “Nem que seja num hotel, estas pessoas vão ter um teto temporariamente”, assegurou.
“Mas o mais importante agora é identificar estruturalmente com os engenheiros se há algum perigo para as pessoas voltarem para as suas casas. Se puderem, o melhor é voltarem para as suas casas, mas temos de fazer isso com as garantias totais de segurança”, reiterou o autarca.
“O erro que aqui foi feito vai ter de ser identificado. O empreiteiro vai ter de atuar imediatamente para reforçar as fundações dos prédios, para regularizar o que aconteceu. Tivemos um caso muito parecido em Campo de Ourique há uns meses atrás”.
Moedas sublinhou ainda a importância de estar presente “quando acontece alguma catástrofe na cidade, porque aqui temos realmente uma situação de catástrofe para estas pessoas”.
A rua, neste momento interdita, “abrirá o mais depressa possível”, acrescentou.
O comandante Alexandre Rodrigues, do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, explicou à jornalista Sara Araújo de Almeida, da Antena 1, que a causa do acidente está relacionada com as obras de reabilitação do edifício ao lado.
Além das habitações, um carro ficou danificado.
As turistas foram alertadas da ocorrência por moradores de outro dos prédios afetados, onde vive mais de uma dezena de moradores. Esse edifício sofreu também danos, ainda que mais ligeiros.
Entre os moradores desalojados há três menores. A jornalista da RTP Paula Cardona falou com uma mãe que teve de passar a noite no carro com os dois filhos porque não tinham para onde ir.
Entretanto, pelas 11h00, duas das moradores receberam a notícia de que poderiam regressar às suas habitações. "Desde as três da manhã na rua, finalmente posso voltar para casa", disse uma delas à RTP.
Moedas garante alojamento temporário para afetados
O presidente da Câmara de Lisboa deslocou-se esta manhã ao local, onde avançou que um dos prédios tem cinco agregados familiares e que uma das famílias tem um bebé ainda muito pequeno.
“Entretanto, vamos começar imediatamente uma vistoria do nosso serviço de urbanismo. Está aqui o empreiteiro das obras que estão a ser realizadas, porque há aqui um inquérito a fazer. O que é que se passou, porque é que isto aconteceu, se a obra estava licenciada”, enumerou.
“Porque isto não deveria ter acontecido e não pode acontecer, mas estas coisas acontecem e o serviço de Proteção Civil do Regimento de Sapadores Bombeiros atuou imediatamente”, acrescentou o autarca.
Carlos Moedas afirmou que “as pessoas estão calmas e serenas, mas obviamente é um choque enorme, durante a noite”, pelas três da manhã, neste bairro da freguesia de São Vicente.
O presidente da Câmara de Lisboa garantiu que será atribuído alojamento temporário às pessoas desalojadas. “Nem que seja num hotel, estas pessoas vão ter um teto temporariamente”, assegurou.
“Mas o mais importante agora é identificar estruturalmente com os engenheiros se há algum perigo para as pessoas voltarem para as suas casas. Se puderem, o melhor é voltarem para as suas casas, mas temos de fazer isso com as garantias totais de segurança”, reiterou o autarca.
“O erro que aqui foi feito vai ter de ser identificado. O empreiteiro vai ter de atuar imediatamente para reforçar as fundações dos prédios, para regularizar o que aconteceu. Tivemos um caso muito parecido em Campo de Ourique há uns meses atrás”.
Moedas sublinhou ainda a importância de estar presente “quando acontece alguma catástrofe na cidade, porque aqui temos realmente uma situação de catástrofe para estas pessoas”.
A rua, neste momento interdita, “abrirá o mais depressa possível”, acrescentou.
O comandante Alexandre Rodrigues, do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, explicou à jornalista Sara Araújo de Almeida, da Antena 1, que a causa do acidente está relacionada com as obras de reabilitação do edifício ao lado.
Além das habitações, um carro ficou danificado.