Um helicóptero de combate a incêndios caiu em Sobrado, no concelho de Valongo. A notícia foi confirmada pelos bombeiros de Valongo.
O piloto era o único ocupante da aeronave e não resistiu aos ferimentos. Era o comandante dos bombeiros de Cête, em Paredes, e também capitão piloto-aviador da Força Aérea Portuguesa.
Segundo a agência Lusa, a vítima mortal, Noel Ferreira, de 36 anos, assumia a liderança da corporação desde há cerca de dois anos. Residia no Montijo, distrito de Setúbal, e operava aeronaves em vários pontos do país para uma empresa privada.
O helicóptero terá embatido com os cabos de um poste de alta tensão antes da queda. Ao explodir, provocou um pequeno foco de incêndio.
Em todo o caso, uma equipa do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) irá a Valongo, apurar com mais detalhe o que se passou.
Segundo declarações prestadas à Lusa por Nelson Oliveira, diretor do GPIAAF, "nem sempre há uma deslocação" ao local pelo Gabinete, mas "atendendo às circunstâncias" do acidente em Valongo, nomeadamente a "aeronave danificada" e a morte do piloto, justifica-se a mobilização de uma equipa.
O helicóptero pertence à HeliBravo e estava ao serviço da Afocelca, uma associação de empresas de celulose.
No combate ao incêndio estavam mais de 40 operacionais, apoiados por 10 viaturas e 2 meios aéreos.
Em dezembro de 2018, a queda de um outro aparelho do INEM, também na zona de Valongo, provocou quatro mortos.
