Diário As Beiras assinala aniversário com edição recorde
Coimbra, 14 Mar (Lusa) - O jornal As Beiras assinala sábado 14 anos de publicação diária com uma edição recorde de 50 mil exemplares, maioritariamente comprados pelo BPI para distribuir em grandes superfícies comerciais da Região Centro.
O director do Diário As Beiras, António Abrantes, disse hoje à agência Lusa que o BPI negociou com a BeirasTexto, proprietária do jornal, a aquisição de 40 mil exemplares que serão distribuídos gratuitamente em diferentes unidades comerciais dos seis distritos do Centro.
Há um ano, a empresa de comunicação de Coimbra apostou numa implantação regular nesses distritos das Beiras - Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Guarda - alargando a rede de jornalistas e colaboradores.
"Um ano depois, sentimos que o mercado regional, incluindo bancos e grandes redes comerciais presentes nas principais cidades da região, aposta mais no Diário As Beiras", disse António Abrantes.
A Região Centro "precisa de um jornal com força", adiantou o ex-presidente do Clube de Empresários de Coimbra.
"A edição do aniversário inclui vários suplementos e é toda a cores, o que acontece pela primeira vez na nossa história como diário", revelou.
As Beiras começou a ser publicado em finais da década de 80, primeiro como mensário e depois como semanário, e passou a diário há 14 anos.
Além das rubricas habituais, a edição comemorativa do aniversário inclui entrevistas com o historiador José Hermano Saraiva, o presidente do grupo Sonae, Belmiro de Azevedo, a presidente do Grupo SAG-SGPS, Esmeralda Dourado, o director do BPI na Região Centro, Jorge Albuquerque Ferreira, e o presidente da Região de Turismo do Centro, Pedro Machado.
José Hermano Saraiva afirma, na entrevista ao diário, que discorda da criação, nesta década, de uma extensão do Panteão Nacional na Igreja de Santa Cruz, em Coimbra.
"O Panteão Nacional foi fixado, em 1916, em Santa Engrácia, em Lisboa, e está lá bem. Cada nação deve ter um único panteão", defende.
Já o director regional do BPI entende que "existem duas áreas que são dois bons indicadores da saúde socio-económica da Região Centro".
"Por um lado, é o aparecimento significativo de empresas que utilizam alta tecnologia e que são geradoras de elevado valor acrescentado. Por outro lado, a melhoria das acessibilidades rodoviárias tem permitido uma mobilidade mais fácil dos investimentos", acrescenta Jorge Albuquerque Ferreira.
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