País
Doenças respiratórias crónicas entre as principais causas de mortalidade em Portugal
O relatório do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias 2017 revela que as doenças respiratórias crónicas têm sido uma das principais causas de mortalidade, com tendência para um agravamento da situação. As pneumonias constituem a principal causa de mortalidade por doença respiratória.
O relatório, elaborado pela Direção Geral de Saúde (DGS), explica que Portugal integra os países com menor mortalidade pela doença de asma e pela Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC). Ocupa o lugar de segundo país com menor número de internamentos, atrás da Itália.
Ao nível dos Cuidados de Saúde Primários, os utentes ativos com asma aumentaram 234% de 2011 para 2016. Quanto aos internamentos por DPOC, a análise evidencia uma redução de 8% em 2016 comparativamente com 2011.
A mortalidade e os internamentos por pneumonia precoces, ou seja, em idades antes dos 65, também têm vindo a diminuir.
Em Portugal, as pneumonias constituem a principal causa de mortalidade por doença respiratória, com uma das percentagens mais elevadas na OCDE (43,88%).
A bronquite, enfisema e outras doenças pulmonares obstrutivas crónicas ocupam o terceiro lugar, responsáveis pela mortalidade de 20,92% de doentes em 2015.
Desde 2012 que tem havido uma tendência para a “equalização no número absoluto de óbitos entre os sexos, sendo a média etária das mulheres falecidas, superior à dos homens”, com 50,01% correspondendo às mulheres e 49,99% para os homens.

Ao nível dos Cuidados de Saúde Primários, os utentes ativos com asma aumentaram 234% de 2011 para 2016. Quanto aos internamentos por DPOC, a análise evidencia uma redução de 8% em 2016 comparativamente com 2011.
A mortalidade e os internamentos por pneumonia precoces, ou seja, em idades antes dos 65, também têm vindo a diminuir.
Em Portugal, as pneumonias constituem a principal causa de mortalidade por doença respiratória, com uma das percentagens mais elevadas na OCDE (43,88%).
A bronquite, enfisema e outras doenças pulmonares obstrutivas crónicas ocupam o terceiro lugar, responsáveis pela mortalidade de 20,92% de doentes em 2015.
Desde 2012 que tem havido uma tendência para a “equalização no número absoluto de óbitos entre os sexos, sendo a média etária das mulheres falecidas, superior à dos homens”, com 50,01% correspondendo às mulheres e 49,99% para os homens.
O relatório esclarece a situação das doenças respiratórias em 2016, explica os objetivos para 2017 e o que se prevê para o ano de 2020.
Objetivos da DGS
A DGS clarifica que um dos principais objetivos é reduzir a mortalidade devido a doenças respiratórias nas camadas etárias abaixo dos 70 anos, tal como recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Como o diagnóstico destes casos passa pela prevenção, em 2017/2018, a DGS pretende aumentar a capacidade dos médicos de família no diagnóstico de doentes com asma e DPOC.
No ano passado foi determinada a existência de pelo menos uma consulta de apoio intensivo de cessação tabágica em cada agrupamento de centros de saúde, o que para a DGS torna necessário aumentar o acesso a consultas de cessação tabágica e a comparticipação de medicamentos antitabágicos sujeitos a receita médica. Este objetivo terá impacto na prevalência de futuras doenças respiratórias em Portugal.
Os projetos-piloto que criaram uma “rede de espirometria nos Cuidados de Saúde Primários, em articulação com a Pneumologia Hospitalar” na Administração Regional de Saúde do Alentejo e do Algarve, representaram, até à data, um avanço na acessibilidade à espirometria [exame aos pulmões] de uma forma internalizada, nas duas AR.
O PNDR (Política Nacional de Desenvolvimento Regional) pretende reativar a abordagem do programa quanto ao combate às doenças respiratórias crónicas, tendo em conta os referenciais estratégicos e científicos internacionais, em particular com o modelo da Global Alliance against Chronic Respiratory Diseases (GARD).
A GARD constitui uma aliança entre organizações nacionais e internacionais, criada em 2006 sob a égide da OMS, que combate as doenças respiratórias crónicas e a que Portugal aderiu em 2007.
Em 2020, pretende-se duplicar a percentagem de diagnósticos de Asma e de diagnósticos de DPOC, bem como reduzir em 10% os internamentos por causas sensíveis a cuidados de ambulatório por Asma e DPOC. São metas estabelecidas tendo em conta o que aconteceu no ano 2014.
Objetivos da DGS
A DGS clarifica que um dos principais objetivos é reduzir a mortalidade devido a doenças respiratórias nas camadas etárias abaixo dos 70 anos, tal como recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Como o diagnóstico destes casos passa pela prevenção, em 2017/2018, a DGS pretende aumentar a capacidade dos médicos de família no diagnóstico de doentes com asma e DPOC.
No ano passado foi determinada a existência de pelo menos uma consulta de apoio intensivo de cessação tabágica em cada agrupamento de centros de saúde, o que para a DGS torna necessário aumentar o acesso a consultas de cessação tabágica e a comparticipação de medicamentos antitabágicos sujeitos a receita médica. Este objetivo terá impacto na prevalência de futuras doenças respiratórias em Portugal.
Os projetos-piloto que criaram uma “rede de espirometria nos Cuidados de Saúde Primários, em articulação com a Pneumologia Hospitalar” na Administração Regional de Saúde do Alentejo e do Algarve, representaram, até à data, um avanço na acessibilidade à espirometria [exame aos pulmões] de uma forma internalizada, nas duas AR.
O PNDR (Política Nacional de Desenvolvimento Regional) pretende reativar a abordagem do programa quanto ao combate às doenças respiratórias crónicas, tendo em conta os referenciais estratégicos e científicos internacionais, em particular com o modelo da Global Alliance against Chronic Respiratory Diseases (GARD).
A GARD constitui uma aliança entre organizações nacionais e internacionais, criada em 2006 sob a égide da OMS, que combate as doenças respiratórias crónicas e a que Portugal aderiu em 2007.
Em 2020, pretende-se duplicar a percentagem de diagnósticos de Asma e de diagnósticos de DPOC, bem como reduzir em 10% os internamentos por causas sensíveis a cuidados de ambulatório por Asma e DPOC. São metas estabelecidas tendo em conta o que aconteceu no ano 2014.