"É preciso impedir que moradores de barracas demolidas acabem a viver na rua"

O presidente do CASA, o Centro de Apoio aos Sem-Abrigo, alerta para a possibilidade de os moradores que viram as barracas demolidas acabarem a viver na rua.

Antena 1 /

Foto: Tiago Petinga - Lusa

Paulo Bicudo admite que, no caso de Loures, as autoridades até estejam a trabalhar no sentido de dar soluções às pessoas afetadas, no Bairro do Talude, mas refere que também tem havido aproveitamento político do caso.

O responsável do CASA, ouvido pela jornalista Marta Pacheco, salienta que é fundamental impedir que as demolições façam aumentar o número de pessoas em situação de sem-abrigo.

Com dez delegações espalhadas pelo país, o CASA apoia nesta altura cerca de duas mil pessoas por dia. Para lá das refeições, a prestação de ajuda com o alojamento é a missão mais complicada, reconhece o presidente.

Paulo Bicudo diz à Antena 1 que o CASA tem neste momento 40 camas disponível e espera reforçar a oferta em Lisboa, brevemente.
O CASA trabalha, por exemplo, com autarquias, também com a Segurança Social, para prestar apoio às pessoas que vivem na rua, em situação de sem-abrigo.
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