País
"É triste". Na calçada da Glória, o sentimento é ainda de tristeza
Uma semana depois do acidente com o Elevador da Glória, em Lisboa, residentes e turistas ainda têm dificuldade em falar sobre o que aconteceu.
Já não se ouve o som dos elétricos nos carris, apenas os passos apressados. A rua reabriu à circulação pedonal, mas a subida íngreme que liga o Bairro Alto aos Restauradores ficou ainda mais difícil de se fazer.
Para Elizabete, antiga trabalhadora na Calçada da Glória, "é triste".
Quem por ali passa recorda já com saudade como eram as viagens deste simbolo da capital pintado de amarelo em muitos postais.
Bernardo, operador turístico, que uma semana antes do acidente organizou um passeio no elétrico, teme que a tragédia venha a ter impacto neste sector de actividade. "Imagino que muitos turistas (...) não vão querer andar no elevador", disse.
A queda de um dos ascensores provocou a morte de 16 pessoas.