Embaixador português na Tailândia segue sexta para Phuket

O embaixador de Portugal na Tailândia, António Lima Pimentel, vai sexta-feira para Phuket, sul do país, para analisar no local as necessidades efectivas dos portugueses que ainda estão na estância de férias.

Agência LUSA /

O embaixador chegou hoje à capital da Tailândia, vindo de Portugal, onde estava quando os maremotos do passado domingo mataram milhares de pessoas no sudoeste asiático.

Lima Pimental viaja para Phuket acompanhado do embaixador José Sequeira e Serpa, director-geral dos assuntos consulares e comunidades portuguesas, e de Miguel Rita, da mesma direcção-geral.

Em declarações à Agência Lusa, Sequeira e Serpa referiu que os três diplomatas levam na bagagem passaportes e títulos de viagem, e que pretendem contactar a realidade que se vive em Phuket, um dos mais famosos locais de férias da Tailândia.

A embaixada de Portugal na Tailândia começou o trabalho da elaboração de uma lista de saídas de cidadãos portugueses do país, que está a ser feito em conjunto com as autoridades tailandeses.

Continuam também as tentativas de contactos de todos os portugueses que estariam na Tailândia, quer através de familiares ou amigos, quer através de agências de viagens ou outros meios.

De acordo com os últimos dados disponíveis em Banguecoque estão dados como desaparecidos oito cidadãos portugueses, cinco deles residentes em Macau, e ainda por contactar outros 17 portugueses.

No total, os dados apontam para a presença de 230 portugueses na altura dos maremotos.

José Sequeira e Serpa disse também que entre 31 de Dezembro e 01 de Janeiro deverão abandonar a Tailândia entre 20 a 25 portugueses.

Hoje, no aeroporto de Banguecoque, no terminal doméstico, passaram pelo balcão de ajuda de Portugal 10 cidadãos nacionais, que não manifestaram necessidade de ajuda.

Dos contactos feitos pela Agência Lusa em Banguecoque e em Phuket, junto de familiares e amigos de vítimas do maremoto, estão actualmente nos hospitais da zona balnear apenas pessoas com ferimentos cuja recuperação é possível no local, tendo os feridos mais graves, inclusivamente alguns em estado de coma, sido transferidos para Banguecoque.

A situação em Phuket é dramática, segundo as fontes contactadas, que explicam estar as zonas afectadas pelos maremotos com uma camada de areia e lamas com cerca de um metro.

Teme-se que estejam muitos corpos nessa lama, sendo nula a esperança de encontrar sobreviventes.

Porque muitos corpos estão também a dar a costa há praias em Phuket que continuam encerradas.

JCS/FP Lusa/Fim


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