Emergência médica. Helicóptero de Loulé está "temporariamente inoperacional"

O helicóptero de emergência médica de Loulé está "temporariamente inoperacional". Segundo o INEM, trata-se de uma avaria técnica inesperada identificada pelo operador, a Gulf Med Aviation Services (GMAS).

Inês Moreira Santos - RTP /
Tiago Petinga - Lusa

A aeronave de emergência médica não está a funcionar. É uma paragem temporária e a equipa afeta à base do Algarve mantém-se pronta para atuar. A resposta clínica está assegurada por uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER).

“Apesar da indisponibilidade do helicóptero, mantém-se plenamente operacional a equipa médica do INEM afeta a esta base, assegurando a continuidade da resposta clínica diferenciada através de uma VMER”, garante o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), num comunicado.

O INEM garante estar a acompanhar a situação em permanência e exigiu a adoção imediata de todas as medidas necessárias para que o helicóptero volte ao ativo.

A GMAS, também em comunicado, confirma a situação, referindo que a mesma “deve-se a uma questão técnica inesperada na aeronave, que impede a sua utilização”.

A empresa assegura que a aeronave, um Airbus H145, tinha menos de cem horas de voo à data da entrada em serviço, explicando que a resolução da questão técnica “apenas poderá ser efetuada pelo fabricante, uma vez que a aeronave ainda se encontra ao coberto da garantia de fabrico”. Lamentando toda a situação, que diz estar “para além da sua capacidade de intervenção”, a GMAS refere estar a “desenvolver todos os esforços ao seu alcance para garantir que o fabricante intervém no mais curto espaço de tempo”.

Este helicóptero é um dos quatro que começaram a operar em pleno a 1 de novembro por períodos de 24 horas, depois de um atraso de quatro meses.
O contrato foi adjudicado à GMAS em finais março, mas só em outubro o serviço começou a ser assegurado 24 horas por dia, ainda que parcialmente com as aeronaves de Macedo de Cavaleiros, Évora e Loulé.

Agora o INEM diz que vai aplicar as penalidades que estão previstas no contrato e “continuará a monitorizar o cumprimento do contrato e a trabalhar com o operador para garantir que a capacidade aérea de emergência é plenamente restabelecida, assegurando, em todas as circunstâncias, a resposta necessária aos cidadãos”.
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