Foto: António Pedro Santos - Lusa
O líder do Chega anunciou este domingo que irá apresentar uma moção de censura ao Governo caso o primeiro-ministro, Luís Montenegro, não dê explicações ao país nas próximas 24 horas sobre aquilo que apelidou de "suspeita de absoluta de corrupção".
O jornal aponta ainda que o primeiro-ministro casou com comunhão de adquiridos, pelo que Luís Montenegro poderia beneficiar dos proveitos. No sábado, Luís Montenegro classificou como "absurda e injustificada" a sugestão que poderá existir um conflito de interesses.
Em declarações a partir da sede do Chega em Lisboa, André Ventura designou o primeiro-ministro como um “magnata do imobiliário” e ameaçou que irá avançar com uma moção de censura caso o chefe de Governo não venha prestar esclarecimentos sobre o caso. Ventura critica "a falta de resposta a questões básicas e a suspeita absoluta de corrupção sobre o primeiro-ministro" e considera que, caso não haja explicações por parte de Montenegro, o seu partido não terá "outra alternativa".
"Se essa resposta persistir em não ser dada, em ser ocultada, então amanhã [segunda-feira] a esta hora o Chega dará entrada com uma moção de censura ao executivo", anunciou aos jornalistas.
O líder do Chega acrescentou ainda que já transmitiu ao presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esta intenção de moção de censura "caso o primeiro-ministro não dê respostas satisfatórias".
(com Lusa)