O Departamento Central de Investigação e Ação Penal e a Autoridade Tributária desencadearam esta quarta-feira diligências de busca na empresa Douro Azul, de Mário Ferreira.
Estão em causa indícios de fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais a envolver esta empresa que realiza cruzeiros no Rio Douro.
O Ministério Público e a Autoridade Tributária suspeitam de irregularidades no negócio da compra e venda do navio Atlântida. Há oito mandados de busca em curso no Porto, Funchal e em Malta.
O Ministério Público e a Autoridade Tributária suspeitam de irregularidades no negócio da compra e venda do navio Atlântida. Há oito mandados de busca em curso no Porto, Funchal e em Malta.
Em comunicado, o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) indica que as oito buscas decorrem em sociedades, incluindo sociedades de advogados.
"As diligências visam a recolha de prova relacionada com a alienação de um ferry a uma sociedade com sede em Malta", acrescenta o DCIAP.
Nas buscas participam dois magistrados judiciais, cinco magistrados do Ministério Público, 19 inspetores e peritos forenses da DSIFAE e 12 elementos da Unidade de Ação Fiscal da GNR. A investigação prossegue sujeita a segredo de justiça.
Em declarações à RTP, o responsável executivo não confirmou se estavam a ser realizadas buscas nem o motivo.