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Ensino Superior. Colocados quase 50 mil alunos, sobram cinco mil vagas
Apesar de este ano ter havido mais vagas disponíveis (303 comparando com 2023), concorreram menos 772 alunos (58.301). Os dados do Ministério da Educação, Ciência e Inovação mostram que para a segunda fase sobraram 4.996 vagas.
Nesta primeira fase de acesso houve mais vagas e menos candidatos, no entanto, a percentagem de colocados é a mais alta dos últimos cinco anos: 86 por cento. Isto quer dizer que foram colocados 49.963 novos estudantes e mais de metade destes foram colocados na primeira opção, enquanto 88 por cento ficaram numa das três primeiras opções a que se candidataram.
Feitas outras contas 8.338 alunos não tiveram vaga no Ensino Superior.
O número de alunos colocados em Medicina é o maior de sempre: 1661 que foram aceites nesta primeira fase. Depois os cursos de Educação Básica contam com mais estudantes (vão ser quase mil) o que significa mais 8 por cento em relação a 2023.
As três instituições que acolhem mais estudantes de primeira opção são:
Universidade de Lisboa que abriu 7442 vagas e coloca 7369.
Universidade do Porto que abriu 4781 lugares e coloca 4718.
Universidade Coimbra abriu 3452 vagas e colocou 3352 candidatos.
As instituições que ficaram sem vagas:
ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa que coloca 1524 candidatos.
Escola Superior de Enfermagem de Coimbra que preencheu as 311 vagas que abriu.
Escola Superior de Enfermagem de Lisboa que recebe e preenche 279 lugares.
Escola Superior de Enfermagem do Porto que colocou 258 candidatos.
Quanto à instituição que ficou com mais vagas por preencher foi o Instituto Politécnico de Bragança onde quase metade das vagas continua vazia.
As candidaturas devem ser apresentadas no sítio na internet da Direção-Geral do Ensino Superior.