Em declarações à Agência Lusa, Francisco Louçã afirmou ser "vantajoso" a escolha de um novo presidente da AdC, afirmando que tomou decisões controversas: a luz verde à concentração nas telecomunicações e à OPA sobre o BPI.

"São decisões contrárias à concorrência", declarou.

A opção de Manuel Sebastião "revela algum esvaziamento de alternativas por parte do Governo para escolhas" e cria "uma vaga no Banco de Portugal" (BdP), disse.

Manuel Sebastião, membro da administração do Banco de Portugal, foi hoje nomeado presidente da Autoridade da Concorrência pelo Governo, em substituição de Abel Mateus, cujo mandato de cinco anos termina na próxima segunda-feira.

Manuel Sebastião está ligado ao Banco de Portugal há mais de 20 anos e é administrador desde 2000.

O Governo aprovou, também, em conselho de ministros a nomeação de Jaime Andrez e de João Espírito Santo Noronha como vogais da Autoridade da Concorrência.

NS/ACF.

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