Foto: Lusa
A plataforma que reúne as associações sindicais da PSP e da GNR anuncia que, até às eleições de 10 de março, não vai promover novas manifestações. O encontro nacional de polícias, previsto para 2 de março, foi mesmo desconvocado.
Uma visão que entra em contradição com relatos feitos por jornalistas, comentadores e até políticos que estiveram presentes, na noite de segunda-feira, junto ao Capitólio. Esta marcha espontânea e não autorizada já está a ser investigada. O diretor nacional da PSP abriu um inquérito para apurar as circunstâncias do protesto e o comandante-geral da GNR escreveu ontem aos militares a pedir que mantenham o discernimento e que atuem de acordo com a lei.
As estruturas sindicais da PSP e da GNR suspendem os protestos de rua, até à realização das legislativas.
Esta decisão acontece um dia depois da manifestação não-autorizada junto ao cineteatro Capitólio em Lisboa, enquanto decorria o debate entre Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro.
Um protesto que levou a PSP e a GNR a abrirem inquéritos internos, que podem originar sanções disciplinares.
Para além disso, o caso foi também comunicado ao Ministério Público.