Em comunicado, o Ministério da Segurança Social, da Família e da Criança justifica a opção por esta solução com a anunciada dissolução da Assembleia da República e consequentes eleições antecipadas.

"Tendo em consideração a decisão anunciada pelo Presidente da República, entendeu-se proceder à localização, no distrito do Porto, de uma instalação de trabalho, em solução minimalista, para o secretário de Estado-adjunto", Marco António Costa, refere a nota.

O objectivo, explica, é "centralizar naquela região o atendimento de todas as instituições públicas e privadas oriundas da mesma, obviando assim a sua deslocação a Lisboa".

Aquando da posse do secretário de Estado-adjunto do ministro da Segurança Social, da Família e da Criança, chegou a ser acordada com o primeiro-ministro a instalação da sede da secretaria de Estado no Porto, no âmbito do plano de deslocalização de departamentos públicos para fora da capital.

Fruto da actual situação política, esta transferência de sede fica assim reduzida à criação de uma "extensão".

Salientando que a "solução minimalista" agora adoptada "não acarreta qualquer custo suplementar para o Estado", o Ministério de Fernando Negrão adianta que a reunião nacional com a direcção do Instituto de Segurança Social e os 18 directores distritais, no dia 15, vai realizar-se no Porto.