País
Família deportada do Canadá chegou a Ponta Delgada
A família portuguesa deportada pelas autoridades canadianas já chegou ao aeroporto de Ponta Delgada, nos Açores. De nada valeu a intervenção do Governo português, com as cartas que escreveu a dois ministros canadianos, e os muitos pedidos de clemência que chegaram das mais diversas entidades. A família de dez portugueses pisou solo açoriano pouco antes das 8 horas da manhã e seguiu para Rabo de Peixe, localidade onde irá viver com assistência garantida pelo Governo açoriano.
A chegada do avião da SATA proveniente de Toronto deveria ter aterrado em Ponta Delgada às 7.20 horas desta manhã, mas apenas pisou solo açoriano às 7,44 horas com a família de dez portugueses deportada pelas autoridades canadianas.
Rabo de Peixe, a localidade que irá acolher esta família, será o destino seguinte tendo o Governo Regional dos Açores preparado a chegada com o apoio efetivo a todos os elementos.
No dia de ontem ainda se esperava um “milagre” que evitasse a deportação da família Sebastião que de malas feitas para os Açores acreditava na clemência do Governo canadiano e na sensibilidade aos muitos apelos que chegaram às autoridades daquele país, incluindo do Governo português.
Só que o “milagre” não aconteceu e a família constituída por Paulo e Maria Irene de 46 e 44 anos respetivamente, os quatro filhos (Marília, 27, Vanessa, 23, Paulo Júnior, 19, e Beatriz, 13) e quatro netos, todos abaixo dos cinco anos e que já nasceram no Canadá, acabaram por pisar solo açoriano já esta manhã.
Cidadão turco também viajou
Ao lado da família viajou Erdogan Topyurek, o cidadão turco marido de Marília Sebastião, pai de duas das quatro crianças, e que de todos é o único que tem autorização de residência no Canadá, mas que se manteve ao lado dos seus para se certificar de que a família fica bem instalada em Rabo de Peixe.
E será aí que a família Sebastião terá mesmo de viver depois de esgotadas as possibilidades de recurso legal e da intervenção do Governo português que enviou cartas a dois ministros canadianos pedindo um "ato de clemência" que, no entanto, não conseguiram inverter a decisão de repatriar os dez portugueses.
O advogado da família, Tony Dutra, tinha afirmado ainda ontem ter informação do gabinete do primeiro-ministro canadiano que Stephen Harper iria ainda analisar o caso, mas nenhuma decisão foi comunicada antes do embarque no avião da Sata que transportou os portugueses para os Açores.
Recorde-se que esta família portuguesa estava no Canadá desde 2001 e que foi detetada pelas autoridades canadianas em 2007 por estar em situação ilegal no país.
Os portugueses fizeram então um pedido de imigração para obter estatuto de refugiado e, posteriormente, um pedido de autorização de residência no Canadá por razões humanitárias, os quais foram indeferidos pelas autoridades canadianas.
Agora nos Açores a família a ajuda do Governo Regional que anunciou um plano de intervenção, através da Direção Regional das Comunidades e do Instituto para o Desenvolvimento Social dos Açores, que inclui a preparação de uma equipa técnica para a receção dos portugueses já esta manhã no aeroporto de Ponta Delgada.
A equipa técnica está mobilizada para apoiar este caso de deportação e, após as tarefas de receção e alojamento, "desenvolverá todas as ações necessárias à integração na escola por parte dos quatro menores que integram a família, promovendo, ao mesmo tempo, o enquadramento dos seus restantes membros".
Rabo de Peixe, a localidade que irá acolher esta família, será o destino seguinte tendo o Governo Regional dos Açores preparado a chegada com o apoio efetivo a todos os elementos.
No dia de ontem ainda se esperava um “milagre” que evitasse a deportação da família Sebastião que de malas feitas para os Açores acreditava na clemência do Governo canadiano e na sensibilidade aos muitos apelos que chegaram às autoridades daquele país, incluindo do Governo português.
Só que o “milagre” não aconteceu e a família constituída por Paulo e Maria Irene de 46 e 44 anos respetivamente, os quatro filhos (Marília, 27, Vanessa, 23, Paulo Júnior, 19, e Beatriz, 13) e quatro netos, todos abaixo dos cinco anos e que já nasceram no Canadá, acabaram por pisar solo açoriano já esta manhã.
Cidadão turco também viajou
Ao lado da família viajou Erdogan Topyurek, o cidadão turco marido de Marília Sebastião, pai de duas das quatro crianças, e que de todos é o único que tem autorização de residência no Canadá, mas que se manteve ao lado dos seus para se certificar de que a família fica bem instalada em Rabo de Peixe.
E será aí que a família Sebastião terá mesmo de viver depois de esgotadas as possibilidades de recurso legal e da intervenção do Governo português que enviou cartas a dois ministros canadianos pedindo um "ato de clemência" que, no entanto, não conseguiram inverter a decisão de repatriar os dez portugueses.
O advogado da família, Tony Dutra, tinha afirmado ainda ontem ter informação do gabinete do primeiro-ministro canadiano que Stephen Harper iria ainda analisar o caso, mas nenhuma decisão foi comunicada antes do embarque no avião da Sata que transportou os portugueses para os Açores.
Recorde-se que esta família portuguesa estava no Canadá desde 2001 e que foi detetada pelas autoridades canadianas em 2007 por estar em situação ilegal no país.
Os portugueses fizeram então um pedido de imigração para obter estatuto de refugiado e, posteriormente, um pedido de autorização de residência no Canadá por razões humanitárias, os quais foram indeferidos pelas autoridades canadianas.
Agora nos Açores a família a ajuda do Governo Regional que anunciou um plano de intervenção, através da Direção Regional das Comunidades e do Instituto para o Desenvolvimento Social dos Açores, que inclui a preparação de uma equipa técnica para a receção dos portugueses já esta manhã no aeroporto de Ponta Delgada.
A equipa técnica está mobilizada para apoiar este caso de deportação e, após as tarefas de receção e alojamento, "desenvolverá todas as ações necessárias à integração na escola por parte dos quatro menores que integram a família, promovendo, ao mesmo tempo, o enquadramento dos seus restantes membros".