Férias de verão ampliam problema da falta de guardas prisionais nas prisões

As férias de verão estão a agravar o problema da falta de guardas prisionais nas prisões por todo o país. Num documento interno da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, a que a Antena 1 teve acesso, é referido que o número de guardas não permite "assegurar em permanência os postos de trabalho considerados essenciais".

Antena 1 /
O presidente do Sindicato Nacional do Corpo de Guarda Prisional, Frederico Morais, refere os vários postos essenciais em risco e diz que a situação é crítica por todo o país.

Contactada pela Antena 1, a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais diz que vai gerir "os meios humanos disponíveis de molde a que se possa cumprir a sua missão".

Sobre o documento que dá conta da falta de guardas prisionais, a instituição refere que "tem por objetivo sintetizar e reforçar a necessidade de cumprimento de um conjunto de procedimentos" para garantir a "missão de segurança de pessoas e instalações".

Uma das recomendações que consta do relatório é a eliminação de quaisquer estendais e outros equipamentos que facilitem a escalada ou outros obstáculos que impeçam a visualização da totalidade dos pátios.

Frederico Morais alerta para a probabilidade de fugas nas prisões de todo o país.
O relatório a que a Antena 1 teve acesso diz que é necessário um "reforço dos procedimentos de segurança nos locais e períodos considerados mais críticos" e enumera uma série de estratégias para contornar o problema da falta de guardas.
Estratégias que Francisco Morais diz que são difíceis de cumprir sem pessoas.
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