O vice-presidente da Câmara de Lisboa, Filipe Anacoreta Correia (CDS-PP), é ouvido na Assembleia Municipal, esta segunda-feira, sobre o orçamento para 2023, em que a liderança PSD/CDS-PP, que governa sem maioria absoluta, propõe uma despesa de 1.305 milhões de euros.
A proposta prevê uma despesa de 1.305 milhões de euros, superior à calculada para este ano (1,16 mil milhões), esperando a câmara ter um crescimento de 15% nas receitas correntes, bem como um investimento de 138 milhões financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Concretizando promessas eleitorais, entre as medidas estão a isenção de Imposto Municipal sobre a Transmissão Onerosa de Imóveis (IMT) a jovens até 35 anos para aquisição de habitação própria, no valor máximo de 250 mil euros, e a devolução de 3,5% de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) aos munícipes, voltando a aumentar 0,5%, como aconteceu este ano, que passou de 2,5% para 3%.
Outras das medidas a concretizar no próximo ano são o plano de saúde “Lisboa 65+”, com uma verba de 1,6 milhões de euros, bem como a aposta na mobilidade suave, com três milhões, incluindo para aumentar a oferta da rede de bicicletas partilhadas.