Fogo de artifício, cavalos e motas na Praça Comércio domingo para marcar alargamento Schengen

Lisboa, 21 Dez (Lusa) - Portugal assinala domingo o alargamento do Espaço Schengen de livre circulação de pessoas na Europa a nove dos 12 novos Estados da UE com uma "festa popular" na Praça do Comércio, em Lisboa.

© 2007 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A. /

De acordo com a presidência portuguesa da União, a festa tem início marcado para as 15:00, contando com a actuação da charanga a cavalo e dos motociclistas da Guarda Nacional Republicana, de bandas sinfónicas e do grupo operacional cinotécnico da Polícia de Segurança Pública.

No encerramento, marcado para as 17:45, será executado o Hino Europeu, seguido de uma projecção, em tons de azul e amarelo, no Arco da Rua Augusta, acompanhada de um filme em ecrã gigante num palco e fogo de artifício, lançado do sítio do Cais das Colunas.

Está ainda prevista uma exposição sobre "A História da Europa e a Evolução das Fronteiras", instalada em duas torres no topo norte da Praça.

A UE aprovou formalmente a 06 de Dezembro último a abolição dos controlos nas antigas fronteiras da Europa Ocidental com oito dos seus novos Estados-membros outrora países comunistas do Leste europeu - República Checa, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Letónia, Lituânia, Hungria e Polónia -, bem como com a ilha mediterrânica de Malta.

Hoje e sábado, realizam-se cerimónias em diferentes pontos de fronteira do Leste europeu para marcar o alargamento do Espaço Schengen, um momento considerado histórico e encarado como a última etapa do fim da designada "Cortina de Ferro", que separava o antigo espaço de influência da ex-União Soviética (URSS) da Europa Ocidental.

Serão os últimos momentos marcantes e actos oficiais do primeiro-ministro português, José Sócrates, enquanto presidente em exercício da UE, que estará acompanhado nas quatro cerimónias simbólicas do novo "Espaço europeu de Liberdade e Segurança" pelos presidentes da Comissão Europeia, Durão Barroso, e do Parlamento Europeu, Hans-Gert Poettering, entre outros líderes europeus.

PDF/RM.

Lusa/Fim


PUB