País
Foram mortas 66 crianças, na maioria pelas mães, nos últimos 15 anos, alerta Instituto de Apoio à Criança
É preciso ter em atenção os sinais de alerta para evitar casos em que mães matam os filhos recém-nascidos. O aviso é da investigadora Fernanda Salvaterra, que está a estudar os casos de pais que mataram os filhos entre 2010 e 2025 em Portugal.
Os dados preliminares foram apresentados esta manhã na conferência "Cuidar e proteger: prevenir a violência sobre as crianças", que decorre ao longo do dia no auditório da Polícia Judiciária, em Lisboa.
O estudo identificou a morte de 66 casos de morte de crianças, nos últimos 15 anos, dados fornecidos pela Polícia Judiciária e acórdão de vários tribunais nacionais. Na maioria dos casos a morte é efectuada pela mãe, nos primeiros dias de vida.
A investigadora apresentou esta manhã os primeiros dados do estudo do Instituto de Apoio à Criança que está em curso, e aponta alguns alertas, tais como gravidez precose, Interrupção da gravidez anterior, fragilidade na relação familiar entre outros.
O Instituto de Apoio à Criança espera concluir no próximo ano este estudo dos casos de pais que matam os filhos.
(Sandra Henriques - Antena 1)
A investigadora apresentou esta manhã os primeiros dados do estudo do Instituto de Apoio à Criança que está em curso, e aponta alguns alertas, tais como gravidez precose, Interrupção da gravidez anterior, fragilidade na relação familiar entre outros.
O Instituto de Apoio à Criança espera concluir no próximo ano este estudo dos casos de pais que matam os filhos.