Fragata portuguesa evita assalto a barco de Singapura
A fragata portuguesa Corte-Real, que se encontra a patrulhar a águas da Somália, evitou esta manhã mais um assalto dos piratas que actuam naquela região ao responder prontamente a um pedido de socorro de um navio mercante com bandeira de Singapura. Oito piratas foram presos e diverso armamento foi apreendido.
Respondendo prontamente ao pedido de socorro lançado pelo comandante do navio, a fragata portuguesa, que se encontrava a cerca de quatro milhas do local, lançou-se na perseguição da embarcação que transportava os oito piratas e que ainda tentou fugir.
A fragata Corte-Real, com o comandante António Alexandre à frente da operação, teve de fazer alguns disparos, primeiro para o ar, mas depois para a proa o que obrigou os piratas a pararem a embarcação e a colocarem as mãos no ar em sinal de rendição.
Pouco depois uma equipa de fuzileiros seguiu num semi-rígido até à embarcação dos piratas somalis e saltaram para bordo sem resistência dos homens que transportavam a bordo vário armamento como quatro armas kalachnikov Ak47, um lança-granadas (RPG), três granadas e duas barras de explosivos e ainda 26 recipientes com combustível.
No interior da embarcação dos piratas encontravam-se ainda duas grandes escadas em metal, com cerca de seis metros cada, uma prova das intenções por parte dos piratas em assaltar o navio de mercadorias.
Depois de desarmados e identificados e lhes ter sido retirado todo o material, os piratas foram postos em liberdade.