Frente Cívica lamenta intransigência de Montenegro com recurso

A Associação Frente Cívica lamenta intransigência do primeiro-ministro na insistência em não retirar o recurso que apresentou junto do Tribunal Constitucional, no verão, sobre a atuação da Entidade da Transparência.

Antena 1 /
António Pedro Santos - Lusa

Um recurso que, do ponto de vista da associação, está a impedir esta entidade de escrutinar as declarações de interesses de todos os políticos que possuem empresas.

João Paulo Batalha, vice-presidente da Frente Cívica, classifica esta ação como grave, pois, caso existam conflitos de interesses de Luís Montenegro no seu cargo governativo e negócios privados, esta ação está não só a proteger-se como também a proteger outras ações sobre todos os outros políticos.
Questionado sobre o prolongamento do período de concessão da utilização de mais do que um casino à empresa Solverde, devido a atrasos no novo concurso, João Paulo Batalha explica que esta inevitabilidade no atraso do concurso “deixa a ideia que para lá da má condução dos processos por parte do Estado, pode haver esta componente de relação pessoal e de negócio antiga entre este concessionário e o primeiro-ministro”.
O vice-presidente da Frente Cívica acusa ainda a Solverde de partir em vantagem no concurso para a concessão do casino de Portimão.
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