Funeral terça-feira para Cemitério dos Olivais
O funeral do jornalista e locutor desportivo Jorge Perestrelo, que morreu sexta-feira vítima de problemas cardíacos, realiza-se terça-feira, saindo da Igreja de S.
João para o Cemitério dos Olivais, em Lisboa, disse à Agência Lusa fonte da TSF.
O corpo do jornalista estará em câmara ardente a partir das 17:00 de segunda-feira, na Igreja de S.João, Praça de Londres, Lisboa.
Terça-feira de manhã é rezada às 10:00 uma missa de corpo presente, seguindo depois o funeral para o Cemitério dos Olivais.
O último relato de Jorge Perestrelo aconteceu na passada quinta-feira à noite, no jogo da meia-final da Taça UEFA - Sporting-AZ Alkmaar -, que deu o apuramento dos "leões" para a final desta competição, marcada para o próximo dia 18, no Estádio dos sportinguistas, Lisboa.
No dia seguinte, sexta-feira, o jornalista, de 57 anos, que trabalhava na TSF desde a fundação desta emissora, em 1988, deu entrada no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, queixando-se de dores no peito.
Após a realização de exames verificou-se que o jornalista apresentava lesões coronárias graves e foi submetido a uma angioplastia, sucumbindo durante a operação.
Jorge Perestrelo nasceu no Lobito, em Angola, e foi naquele país que começou a sua carreira, no Rádio Clube do Lobito.
Ainda em Angola, Perestrelo trabalhou também no Rádio Clube do Mochico e na Rádio Comercial Sá da Bandeira.
Em 1975, foi para o Brasil e dois anos depois regressou a Portugal, onde trabalhou no Rádio Clube Português, Rádio Comercial e na TSF.
Perestrelo distinguiu-se nos relatos desportivos que conduzia, empregando expressões que acabaram por se tornar a sua imagem de marca, como "Ripa na rapaqueca!" ou "Qué qué isso, óh meu?!".