GNR mobilizou 2.000 militares para Fátima e não registou incidentes significativos

Cerca de 2.000 militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) estiveram em Fátima na sexta-feira à noite e hoje, no âmbito da deslocação do Papa Francisco ao santuário, indicou a porta-voz da GNR, adiantando que não foram registados incidentes significativos.

Lusa /

"Estiveram empenhados em Fátima cerca de 2.000 militares no dispositivo todo de segurança", afirmou Mafalda Almeida, na conferência de imprensa diária sobre a operação de segurança da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

A responsável sublinhou que a operação de segurança em Fátima "decorreu sem qualquer incidente significativo".

Mafalda Almeida notou que "as valências da Guarda garantiram um patrulhamento diferenciado, tecnológico, multidisciplinar e com dimensão também internacional", referindo que participaram na operação 44 militares de forças provenientes de Espanha, Itália e França.

"Relativamente à chegada dos peregrinos ontem [sexta-feira] à noite, houve muitos peregrinos que acabaram por permanecer no santuário e esperar por sua santidade agora de manhã. Para isso, reforçámos o dispositivo de segurança que lhes conferiu a segurança necessária para eles permanecerem ali durante toda a noite", apontou.

A porta-voz da GNR indicou ainda que todas as pessoas que entraram no Santuário de Fátima foram revistadas, não tendo havido registo de incidentes.

Hoje, à saída do Santuário de Fátima, também não houve acidentes a registar, indicou.

O Papa Francisco esteve hoje em Fátima durante duas horas para rezar pela paz e pelo fim da guerra na Ucrânia, no âmbito da sua deslocação de cinco dias a Lisboa para presidir à JMJ, considerado o maior evento da Igreja Católica.

De acordo com a sala de imprensa da Santa Sé, 200 mil pessoas estiveram no Santuário de Fátima para receber o Papa.

 

 

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