Gouveia e Melo explica prioridades na vacinação

O coordenador da task force para a vacinação contra a Covid-19 em Portugal explicou como são estabelecidas as prioridades na vacinação no país.

Mário Aleixo - RTP /
Gouveia e Melo explicou alguns detalhes do plano de vacinação António Cotrim - Lusa

O vice-almirante Gouveia e Melo referiu que existem vários profissionais de risco que mereciam ser prioritários, mas que tal não é possível dada a escassez das vacinas.

Entrevistado na TVI24, este responsável disse que sobre o porquê de muitos trabalhadores que nunca chegarem a confinar não terem entrado na primeira fase de vacinação, ao contrário dos professores, "se olharmos para a sociedade como um todo, muitos deviam ser prioritários. Dada a escassez de vacinas não podemos vacinar todos (na primeira fase)".

Gouveia e Melo voltou a reforçar que a inclusão dos professores na fase 1 se deve à prioridade de garantir "resiliência" ao Estado. Esta garantia iniciou-se com a inoculação dos profissionais de saúde.

O coordenador da task force explicou que a prioridade na vacinação é definida pela Direção-Geral da Saúde e admite que a mesma atue com base num "problema moral". "Se obrigamos pessoas a não trabalharem confinadas, devemos conferir-lhes proteção", reforça.

Também na segunda-feira, no sul do país, o coordenador do plano nacional de vacinação disse que o país vai precisar de contratar mais profissionais para acelerar o processo de imunização nos próximos meses, mas os números ainda estão em análise.

“Vai ser necessário certamente contratar profissionais de saúde. Quantos? É o que nós estamos a apurar neste momento”, afirmou.

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