País
Governo e professores voltam à mesa das negociações
Ministério da Educação e professores voltam hoje a sentar-se à mesa das negociações. Em agenda vai estar a revisão do Estatuto da Carreira Docente e uma proposta a apresentar pelo Governo e a ser apreciada pela Plataforma Sindical de Professores.
O Governo vai apresentar hoje uma proposta para a revisão do Estatuto da Carreira dos Professores. É o regresso à mesa das negociações do Ministério da Educação e sindicatos dos professores no sentido de se encontrar um consenso que, parece à partida, bem difícil de conseguir.
A proposta avançada pelo Governo e que estará em cima da mesa considera que os professores com cinco anos de serviço, dois dos quais nos últimos quatro anos, ficam dispensados da prova de ingresso na carreira.
Uma proposta que não deve receber o aval dos professores já que os sindicatos defendem pura e simplesmente a extinção da qualquer prova para ingresso na carreira.
O diploma que regulamenta a prova de ingresso na carreira de professor, o primeiro a ser discutido durante este processo, estabelece a realização de, pelo menos, dois exames para todos os candidatos a docentes, sendo que uma classificação inferior a 14 valores é automaticamente eliminatória.
A proposta avança ainda com a inclusão, além dos dois exames escritos, da hipótese de ser ainda incluída uma prova oral ou uma prática nos domínios das línguas, ciências experimentais, tecnologias de informação e comunicação e expressões sendo a nota final resultante da média das duas ou três componentes da prova.
Para o Ministério da Educação justifica-se a introdução desta prova para "assegurar que o exercício efectivo das funções docentes fica reservado a quem possui todos os requisitos necessários a um desempenho profissional especializado e de grande qualidade".
Ou seja, o Governo está disposto a rever o tipo de prova, mas não a prescindir da sua realização o que vai contra os interesses dos sindicatos que contrapõem com o facto de considerarem que os cursos superiores são suficiente prova já que são homologados pelo Governo, defendendo então a necessidade de mudanças nos diplomas reguladores do sector.
A proposta avançada pelo Governo e que estará em cima da mesa considera que os professores com cinco anos de serviço, dois dos quais nos últimos quatro anos, ficam dispensados da prova de ingresso na carreira.
Uma proposta que não deve receber o aval dos professores já que os sindicatos defendem pura e simplesmente a extinção da qualquer prova para ingresso na carreira.
O diploma que regulamenta a prova de ingresso na carreira de professor, o primeiro a ser discutido durante este processo, estabelece a realização de, pelo menos, dois exames para todos os candidatos a docentes, sendo que uma classificação inferior a 14 valores é automaticamente eliminatória.
A proposta avança ainda com a inclusão, além dos dois exames escritos, da hipótese de ser ainda incluída uma prova oral ou uma prática nos domínios das línguas, ciências experimentais, tecnologias de informação e comunicação e expressões sendo a nota final resultante da média das duas ou três componentes da prova.
Para o Ministério da Educação justifica-se a introdução desta prova para "assegurar que o exercício efectivo das funções docentes fica reservado a quem possui todos os requisitos necessários a um desempenho profissional especializado e de grande qualidade".
Ou seja, o Governo está disposto a rever o tipo de prova, mas não a prescindir da sua realização o que vai contra os interesses dos sindicatos que contrapõem com o facto de considerarem que os cursos superiores são suficiente prova já que são homologados pelo Governo, defendendo então a necessidade de mudanças nos diplomas reguladores do sector.