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Granadas de mão e munições roubadas nos Paióis de Tancos

por RTP
Granadas de mão ofensivas e munições de calibre 9 milímetros desapareceram de dois "paiolins" nas instalações militares dos Paióis Nacionais de Tancos. Jorge Lopez - Reuters (Arquivo)

Granadas de mão ofensivas e munições de calibre 9 milímetros desapareceram de dois "paiolins" nas instalações militares dos Paióis Nacionais de Tancos, revelou esta quinta-feira o Exército.

Em comunicado, o Exército afirmou que foi "detetada ontem ao final do dia a violação dos perímetros de segurança dos Paióis Nacionais de Tancos, à qual se associa o arrombamento de dois paiolins". Desapareceu "material de guerra, especificamente granadas de mão ofensivas e munições de calibre 9 milímetros".

"A ronda móvel que fazia a verificação do perímetro reparou que as duas redes que cobrem a instalação tinha sido violada", uma vez que havia "um buraco na rede", explicou o porta-voz do Exército à Antena 1.

Perante este cenário, o Exército detetou que dois armazéns tinham sido arrombados. "Foi chamada a Polícia Judiciária Militar que tomou conta da ocorrência e agora desenvolve a sua investigação, passando o exército a colaborar com essa investigação", acrescentou o tenente-coronel Vicente Pereira.

Fonte do ramo contactada pela Lusa adiantou que até ao momento foi detetada a falta de "cerca de uma centena" de granadas de mão ofensivas. À Antena 1, o porta-voz do Exército não quis avançar com números quanto à quantidade de material extraviado.

"Não é possível por uma razão de facto. O Exército quando fala e se dirige aos portugueses gosta de transmitir factos. Neste momento estamos a fazer uma contagem, pelo que qualquer número que eu indicasse poderia ser depois alterado", justificou.

O Exército explica ainda que analisará, juntamente com a Polícia Judiciária Militar, se deverão ser revelados as quantidades detalhadas de material roubado em Tancos.

O comunicado do Exército indica ainda que o Ministério Público e a Polícia Judiciária foram já informadas desta situação. A nota termina a dizer que o Chefe de Estado-Maior do Exército, General Rovisco Duarte, informou o ministro da Defesa "que acompanha o desenrolar das investigações"

c/ Lusa
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