País
Mais de 80% dos jornalistas em Portugal sem formação em Inteligência Artificial
É uma das conclusões do Livro Branco sobre Inteligência Artificial aplicada ao Jornalismo, um estudo coordenado pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
O estudo é apresentado esta segunda-feira na Fundação Calouste Gulbenkian. É o primeiro trabalho de âmbito nacional para a avaliar a adoção de IA nos media portugueses.
As conclusões traduzem uma realidade preocupante: quase 84 por cento dos jornalistas nunca receberam formação sobre IA, enquanto 64 por cento admitem que as redações onde trabalham não dispõem de qualquer código de conduta.
Numa altura em que as tecnologias de IA estão a transformar a produção e circulação de informação a uma velocidade sem precedentes, o sector do jornalismo, de acordo com o estudo, não está preparado para esta nova realidade. Contudo, quase 65 por cento acreditam que a IA vai agravar a disseminação de desinformação e quase metade (48 por cento) antecipam impactos negativos na ética e deontologia profissional.Ainda de acordo com o estudo, apenas uma pequena minoria (11,9 por cento) dos órgãos de comunicação social têm colaborações ativas com universidades ou centros de investigação.
Apontando o “défice estrutural de preparação”, o estudo alerta que este cenário pode comprometer “a qualidade da informação, a proteção das audiências e a sustentabilidade das empresas jornalísticas”.
Neste sentido, apresenta uma série de recomendações, entre elas a criação de um programa nacional de formação para jornalistas e a implementação de manuais internos de boas práticas nas redações, entre outras.
O estudo foi coordenado pela Universidade Nova de Lisboa e contou com a colaboração da Universidade do Minho, da Universidade Católica Portuguesa, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, da Universidade Europeia, da Universidade da Beira Interior, da Universidade de Coimbra, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
O documento que é apresentado nesta segunda-feira na Fundação Gulbenkian - entidade financiadora do projeto através através do European Media and Information Fund - pretende servir de base para a definição de políticas públicas e estratégias editoriais que garantam que a integração da IA nas redações decorre de forma ética, transparente e orientada para o interesse público.
As conclusões traduzem uma realidade preocupante: quase 84 por cento dos jornalistas nunca receberam formação sobre IA, enquanto 64 por cento admitem que as redações onde trabalham não dispõem de qualquer código de conduta.
Numa altura em que as tecnologias de IA estão a transformar a produção e circulação de informação a uma velocidade sem precedentes, o sector do jornalismo, de acordo com o estudo, não está preparado para esta nova realidade. Contudo, quase 65 por cento acreditam que a IA vai agravar a disseminação de desinformação e quase metade (48 por cento) antecipam impactos negativos na ética e deontologia profissional.Ainda de acordo com o estudo, apenas uma pequena minoria (11,9 por cento) dos órgãos de comunicação social têm colaborações ativas com universidades ou centros de investigação.
Apontando o “défice estrutural de preparação”, o estudo alerta que este cenário pode comprometer “a qualidade da informação, a proteção das audiências e a sustentabilidade das empresas jornalísticas”.
Neste sentido, apresenta uma série de recomendações, entre elas a criação de um programa nacional de formação para jornalistas e a implementação de manuais internos de boas práticas nas redações, entre outras.
O estudo foi coordenado pela Universidade Nova de Lisboa e contou com a colaboração da Universidade do Minho, da Universidade Católica Portuguesa, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, da Universidade Europeia, da Universidade da Beira Interior, da Universidade de Coimbra, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
O documento que é apresentado nesta segunda-feira na Fundação Gulbenkian - entidade financiadora do projeto através através do European Media and Information Fund - pretende servir de base para a definição de políticas públicas e estratégias editoriais que garantam que a integração da IA nas redações decorre de forma ética, transparente e orientada para o interesse público.