País
Greve de trabalhadores da Transtejo deixa barcos parados nas horas de ponta
Os trabalhadores da Transtejo estão hoje a cumprir uma greve de três horas por turno que abrange as ligações fluviais nos períodos de ponta da manhã e da tarde, com exceção da carreira entre o Barreiro e o Terreiro do Paço. A paralisação tem por finalidade contestar a diminuição da oferta e as mudanças nas escalas e nos horários de trabalho, a que se junta o receio de despedimentos a breve trecho. A empresa não acautelou transportes alternativos.
A adesão à greve dos trabalhadores da Transtejo, empresa responsável pelas ligações do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria para Lisboa, “é total”. Este primeiro balanço da ação de protesto foi avançado à agência Lusa por José Augusto Oliveira, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS).
Oferta e procura
É para contestar a redução na oferta de ligações e as alterações de escalas que os trabalhadores da Transtejo estão hoje em greve.
Outra das razões para o protesto é o receio de despedimentos.
À RTP, a diretora comercial da empresa, Teresa Gato, justificou a diminuição de ligações com a necessidade de “um ajuste da oferta à procura”.
“As ligações foram suprimidas em períodos em que a procura não justificava. A procura era diminuta. Foram suprimidas, essencialmente, no fim de semana, nos períodos em que a procura é menor, e durante os dias úteis também nos períodos de vazio”, disse.
Quanto às escalas de serviço, a Transtejo sustenta que “estão de acordo com a lei em vigor” e com o Acordo de Empresa.
“Temos todas as carreiras paradas. Do Seixal, Montijo, Trafaria e Cacilhas não saiu nenhum navio, o que quer dizer que os trabalhadores aderiram em massa à greve que estava declarada”, adiantou o dirigente sindical.
Não foram acautelados transportes alternativos para as horas da ação de protesto e os terminais foram fechados por razões de segurança. Fonte da empresa confirmou à RTP que a greve está a atingir todas as ligações.
“No período de ponta da manhã, a greve estava prevista efetuar-se entre as 5h30, 6h00 e as 9h30 e efetivamente, neste momento, não temos ligações entre as duas margens”, indicou a diretora comercial da Transtejo, ouvida no Bom Dia Portugal.
“Para o período de ponta da tarde e dependendo da adesão dos trabalhadores, prevê-se também a interrupção das ligações entre as 16h45 e as 20h30, ou 21h00 no caso da ligação da Trafaria”, acrescentou Teresa Gato.
Na sequência da realização de um plenário, começou por ser anunciado que os trabalhadores da Soflusa haviam também aprovado a adesão à greve. Uma informação entretanto corrigida pela Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações.
A greve, explicava ontem à Lusa José Augusto Oliveira, “tem a ver com a Transtejo e com as alterações de horários de trabalho que pretendem efetuar, sendo uma questão específica da empresa, pois os trabalhadores da Soflusa não são afetados por esta questão”.
Os títulos de transporte da Transtejo são válidos na Soflusa, que assegura a ligação fluvial entre o Barreiro e Lisboa.
Oferta e procura
É para contestar a redução na oferta de ligações e as alterações de escalas que os trabalhadores da Transtejo estão hoje em greve.
Outra das razões para o protesto é o receio de despedimentos.
À RTP, a diretora comercial da empresa, Teresa Gato, justificou a diminuição de ligações com a necessidade de “um ajuste da oferta à procura”.
“As ligações foram suprimidas em períodos em que a procura não justificava. A procura era diminuta. Foram suprimidas, essencialmente, no fim de semana, nos períodos em que a procura é menor, e durante os dias úteis também nos períodos de vazio”, disse.
Quanto às escalas de serviço, a Transtejo sustenta que “estão de acordo com a lei em vigor” e com o Acordo de Empresa.
“Temos todas as carreiras paradas. Do Seixal, Montijo, Trafaria e Cacilhas não saiu nenhum navio, o que quer dizer que os trabalhadores aderiram em massa à greve que estava declarada”, adiantou o dirigente sindical.
Não foram acautelados transportes alternativos para as horas da ação de protesto e os terminais foram fechados por razões de segurança. Fonte da empresa confirmou à RTP que a greve está a atingir todas as ligações.
“No período de ponta da manhã, a greve estava prevista efetuar-se entre as 5h30, 6h00 e as 9h30 e efetivamente, neste momento, não temos ligações entre as duas margens”, indicou a diretora comercial da Transtejo, ouvida no Bom Dia Portugal.
“Para o período de ponta da tarde e dependendo da adesão dos trabalhadores, prevê-se também a interrupção das ligações entre as 16h45 e as 20h30, ou 21h00 no caso da ligação da Trafaria”, acrescentou Teresa Gato.
Na sequência da realização de um plenário, começou por ser anunciado que os trabalhadores da Soflusa haviam também aprovado a adesão à greve. Uma informação entretanto corrigida pela Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações.
A greve, explicava ontem à Lusa José Augusto Oliveira, “tem a ver com a Transtejo e com as alterações de horários de trabalho que pretendem efetuar, sendo uma questão específica da empresa, pois os trabalhadores da Soflusa não são afetados por esta questão”.
Os títulos de transporte da Transtejo são válidos na Soflusa, que assegura a ligação fluvial entre o Barreiro e Lisboa.