Foto: Miguel A. Lopes - Lusa
Em declarações à Antena 1, o dirigente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional Jorge Alves acusou esta quinta-feira o Governo de empurrar os profissionais para a greve. E admitiu estar preocupado com o momento que se vive em algumas cadeias do país.
Perante estas declarações, o presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional atribuiu ao Executivo a responsabilidade pelas ações de protesto, sem deixar de assumir que está preocupado com o atual contexto de tensão em estabelecimentos prisionais do país.
Depois do motim no Estabelecimento Prisional de Lisboa e dos acontecimentos em Custóias, a norte, cerca de 200 reclusos de Santa Cruz do Bispo, em Matosinhos, recusaram jantar na última noite. Precisamente por causa da suspensão das visitas.
No Estabelecimento Prisional da Covilhã, a direção confirmou também que os reclusos exigiram saber por que razão foram impedidos de telefonar às famílias, tendo-lhes sido explicado que as dificuldades estão relacionadas com os protestos dos guardas prisionais.