Uma informação que surge quase duas semanas depois de ter sido noticiado que o antigo chefe de gabinete de António Costa detinha uma pen com dados de agentes secretos.

Mas afinal, no país, são milhares as pessoas com acesso a informação sensível.

Para João Paulo Batalha, vice-presidente da Associação Frente Cívica é importante garantir que só tem acesso a informação classificada quem realmente necessita dela.

Quase duas semanas depois de se saber que foi encontrada um pen-drive com informação confidencial no gabinete em São Bento, do antigo chefe de gabinete de António Costa.

João Paulo Batalha alerta também para atalhos na lei que podem ser aproveitados pelos governantes.

Também o antigo presidente do Conselho de Fiscalização das Secretas, Jorge Bacelar Gouveia entende que as normas sobre o acesso a certos documentos têm de ser mudadas.

Bacelar Gouveia considera que atuais normas são inconstitucionais e estão desatualizadas.

Contudo Bacelar Gouveia não se surpreende que existam 18 mil pessoas credenciadas para aceder a informação classificada.

Há 18 mil pessoas em Portugal com acesso a informação classificada