Importadora do lixo italiano respondeu ao inquérito da IGAMAOT

por RTP
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A RTP soube há momentos que a Citri - importadora do lixo italiano que tem estado no centro de acesa controvérsia - fez chegar uma resposta às autoridades competentes.

Terminava hoje o prazo que a Inspeção Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) deu à empresa Citri - Centro Integrado de Tratamentos de Resíduos Industriais - para serem enviados os boletins analíticos referentes às análises promovidas pela empresa aos resíduos importados de Itália.

A IGAMAOT tinha notificado no dia 30 de Novembro o Citri sobre um prazo de 5 dias para esses boletins lhe serem enviados, na sequência de os resultados das análises laboratoriais às amostras recolhidas pela IGAMAOT terem apontado "para eventuais irregularidades."

Esclareceu na altura o Ministério do Ambiente que, "tendo como objetivo verificar se os resíduos provenientes de Itália poderiam ser depositados em aterro de resíduos não perigosos, constatou-se que existem parâmetros que suscitam dúvidas, nomeadamente o parâmetro Carbono Orgânico Dissolvido (COD)".

Até ao esclarecimento de todas as dúvidas, a IGAMAOT notificou a empresa Citri da obrigatoriedade de "reter os resíduos rececionados, impedindo a sua deposição em aterro".

De acordo com o Ministério do Ambiente, a confirmarem-se os resultados detetados pela IGAMAOT, os "resíduos provenientes de Itália poderão ter que ser devolvidos ao seu destino de origem ou transferidos para um centro de tratamento com licenciamento para este tipo de resíduos".

É uma notícia em atualização, esta noite, no Sexta às 9 da RTP, logo a seguir ao Telejornal.
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