Incêndio em Lagos. Terceira "noite de muito trabalho"

Houve muitas reativações "com muita violência" que puseram à prova o dispositivo que está no terreno, de acordo com o ponto da situação feito pelo segundo comandante da Proteção Civil Regional do Algarve, esta quarta-feira de manhã.

Cristina Santos - RTP /
Luís Branca - Lusa

Mais de 660 bombeiros permanecem no terreno, embora não haja habitações em risco ou vítimas a registar.

Abel Gomes, segundo comandante da Proteção Civil Regional do Algarve, conta que, apesar das reativações, os bombeiros conseguiram travar a progressão das chamas.
Antena 1

O fogo começou no domingo
na Bordeira, no Algarve, pouco depois do meio-dia, e destruiu uma casa de segunda habitação em Aljezur, que se encontrava desocupada.

O combate ficou mais complicado na tarde de terça-feira por causa de projeções que caíram fora do perímetro que estava a ser controlado pelos bombeiros.

O vento voltou a ser o grande inimigo dos bombeiros e o reacendimento na zona da Feiteira originou quatro projeções num dos flancos do incêndio. Numa altura em que decorriam ações de consolidação e de extinção, na tarde de terça-feira.

Este agravamento obrigou a alargar o perímetro do incêndio de 30 por cento para 40 por cento.

Desde domingo, três pessoas precisaram de assistência hospitalar, e outras nove tiveram que ser assistidas no local.
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