Incêndios. Governo assegura que há meios aéreos e dispositivos em prontidão

O primeiro-ministro e a ministra da Administração Interna estiveram na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) para acompanharem a "situação crítica" dos incêndios. O Governo admite que a situação é complexa, mas garante que há meios aéreos disponíveis, embora o problema seja a dificuldade de acesso dos operacionais.

Inês Moreira Santos - RTP /
Filipe Amorim - Lusa

O primeiro-ministro admitiu que a situação dos incêndios é complexa e apelou aos portugueses para que sigam as instruções das autoridades.

Depois da visita à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Luís Montenegro garantiu que todo o dispositivo está em prontidão e avisa que este é um combate de todos.

"Temos um dispositivo neste momento em prontidão para poder responder da forma mais célere e eficiente possível a todas as ocorrências, sabendo que estamos a passar por um período complexo".

Luís Montenegro dirigiu-se aos portugueses lembrando que este "é um combate de todos, que precisa da colaboração de todos e que para esse efeito todos devemos seguir as orientações que as autoridades vão emitindo".

"Só assim podemos adotar os comportamentos que evitam a ocorrência ou a propagação de eventos que depois ganham uma dimensão que põe em perigo a nossa segurança e do nosso território".


E repetiu: "este é um combate de todos".
Meios em prontidão

O Governo garantiu que não faltam meios aéreos para combater os incêndios. A ministra da Administração Interna chegou mesmo a afirmar que o número de meios é irrelevante, já que a principal dificuldade está nos acessos aos locais afetados.

Questionada sobre os meios aéreos, a ministra da Administração Interna esclareceu que o "causa dificuldade aos operacionais é o caráter extremamente acidental da orografia, a dificuldade de acesso" e das operações de combate aos incêndios e não o número de meios.

Maria Lúcia Amaral garantiu que "não faltam" meios aéreos e que há mais de 70 disponíveis. O que é necessário "compreender", segundo a governante, "é a raiz destes incêndios".


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