INEM tem sido gerido de forma "danosa"

O presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) não tem dúvidas que a atual equipa que dirige o INEM tem gerido a instituição de forma danosa.

Antena1 /

Nuno Patrício - RTP

A acusação de Rui Lázaro surge no dia em que se conheceram os resultados da auditoria feita pela Inspeção-geral de Finanças ao Instituto Nacional de Emergência Médica entre 2021 e 2024.

O documento indica que existe falta de controlo das horas de voo feitas pelos helicópteros que transportam doentes urgentes e que custam 150 euros por minuto ao Estado português.

Uma situação que não surpreende o dirigente sindical, Rui Lázaro.

O presidente do STEPH também estranha que o INEM tenha pago 6600 euros em horas extraordinárias aos seus trabalhadores no ano passado.

Rui Lázaro assegura que as irregularidades ao nível da realização de horas extraordinárias continuam mesmo depois de identificadas.

Este conjunto de dados levam Rui Lázaro a afirmar que os atuais dirigentes do INEM não têm competência para gerir o organismo.
Rui Lázaro aponta o dedo à direção do INEM por várias falhas elencadas na auditoria realizada pela Inspeção-geral de Finanças, a pedido do Ministério da Saúde.
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