País
Internato de formação. Quase 12% dos médicos já desistiram do SNS
São cada vez menos os médicos que escolhem o Serviço Nacional de Saúde para exercer.
Números divulgados esta sexta-feira pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM) revelam que 283 de 2.375 candidatos rescindiram com o SNS. A poucos dias de terminar o concurso para o Internato de Formação Especializada, a FNAM alerta para uma perda crescente de profissionais.
Um terço das 2.331 vagas está por preencher, a maioria em Medicina Geral e Familiar - 386, o que representa 51 por cento do total de vagas disponíveis.A região de Lisboa e Vale do Tejo é a mais afetada, ainda segundo os dados da estrutura sindical.
Os médicos desistem antes mesmo de escolher a especialidade, apontando como principais causas “a precariedade, sobrecarga de trabalho e ausência de perspetivas de carreira”.
A estrutura sindical lembra que os internos representam um terço dos médicos do SNS, assegurando diariamente o funcionamento de vários serviços, muitas vezes em condições consideradas inseguras e desprotegidas.
O cenário soma-se a dados divulgados pela Ordem dos Médicos em 2023, que apontaram para 25 por cento dos internos em burnout e 55 por cento em risco, agravando a pressão sobre um sistema que a FNAM diz estar “em deterioração contínua”.
A federação exige mudanças estruturais como a reintegração do Internato Médico como primeira categoria da carreira, melhores condições de formação, atualização dos apoios à mobilidade e alojamento e o cumprimento da lei laboral em todas as instituições.
Um terço das 2.331 vagas está por preencher, a maioria em Medicina Geral e Familiar - 386, o que representa 51 por cento do total de vagas disponíveis.A região de Lisboa e Vale do Tejo é a mais afetada, ainda segundo os dados da estrutura sindical.
Os médicos desistem antes mesmo de escolher a especialidade, apontando como principais causas “a precariedade, sobrecarga de trabalho e ausência de perspetivas de carreira”.
A estrutura sindical lembra que os internos representam um terço dos médicos do SNS, assegurando diariamente o funcionamento de vários serviços, muitas vezes em condições consideradas inseguras e desprotegidas.
O cenário soma-se a dados divulgados pela Ordem dos Médicos em 2023, que apontaram para 25 por cento dos internos em burnout e 55 por cento em risco, agravando a pressão sobre um sistema que a FNAM diz estar “em deterioração contínua”.
A federação exige mudanças estruturais como a reintegração do Internato Médico como primeira categoria da carreira, melhores condições de formação, atualização dos apoios à mobilidade e alojamento e o cumprimento da lei laboral em todas as instituições.
Foi enviado um pedido formal pela FNAM à ministra da Saúde, Ana Paula Martins, e à Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), para uma revisão urgente do regime do Internato Médico, defendendo medidas imediatas para “travar a destruição em curso”.
c/ Lusa
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