Jardim define-se como "um homem do 25 de Abril"
O presidente do governo regional da Madeira, Alberto João Jardim, definiu-se hoje como "um homem do 25 de Abril", afirmando ter concretizado na região os três "D" preconizados pela revolução (Democratizar, Descolonizar e Desenvolver).
"Eu sou um homem do 25 de Abril, peguei no que o 25 de Abril de 1974 pretendia democratizar, descolonizar e desenvolver e foram estas três coisas que se fizeram na Madeira", disse João Jardim depois de ter votado nas eleições para a Comissão Politica e Secretariado do PSD/Madeira.
João Jardim é o primeiro subscritor da única moção de estratégia politica ao XI Congresso Regional do PSD-Madeira, denominada "Consolidar e Desenvolver", e que tem como data, precisamente, o 25 de Abril.
Alberto João Jardim, que se recandidata a mais um mandato à presidência do partido (em 2008 haverá um outro congresso regional), revelou que a sua moção será entregue no partido a 26 de Abril.
"O Governo Regional comemorou na passada semana o 25 de Abril com a inauguração de diversas obras no valor de sete milhões de euros (Ó) O Governo regional não comemora com paleio nem com conversas, mas com realizações", disse.
Cerca de sete mil militantes do PSD-M elegem hoje, pela segunda vez na história do partido por voto secreto, Alberto João Jardim para a liderança dos sociais-democratas madeirenses.
Líder do PSD-M desde 1974 e presidente do Governo Regional desde 1978, Alberto João Jardim é, uma vez mais, o único candidato à presidência da Comissão Política Regional e o primeiro subscritor da única moção de estratégia política ao XI Congresso Regional, que se realiza a 27 e 28 de Maio no Funchal.
Na lista da Comissão Política Regional de Jardim estão, como vive-presidentes João Cunha e Silva, Coito Pita, Miguel Mendonça, Miguel Albuquerque e Miguel de Sousa.
No Secretariado figuram os nomes de Jaime Ramos (secretário- geral) e de Filipe Malheiro (secretário-geral-adjunto).
A 25 de Abril de 2004, a Comissão Política Regional e o Secretariado do PSD-M foram eleitos, pela priemira vez, por sufrágio universal, directo e secreto, com 72,3 por cento dos votos dos 6.521 militantes com pelo menos um ano de filiação.