João Rendeiro detido. PJ acredita que "extradição é possível"

Em entrevista ao Jornal da Tarde da RTP1, Luís Neves confirmou que as autoridades portuguesas acreditam que João Rendeiro será extraditado. O diretor-nacional da Polícia Judiciária explicou que a investigação sobre a localização do ex-banqueiro começou a ser trabalhada assim que foi conhecida a sua fuga.

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"Portugal, tal como a África do Sul, retificou a Convenção Europeia de Sub-extradição", explicou o diretor nacional da Polícia Judiciária.

Antes da detenção do ex-banqueiro, este sábado, as autoridades portuguesas já tinham debatido com o Tribunal e com o Ministério Público a possibilidade de deter e precisar de extraditar João Rendeiro. Segundo Luís Neves, a Procuradora-Geral da República, Lucília Gago, já tinha emitido um documento jurídico a fortalecer "um pedido antecipado" para a extradição.

Quanto à dupla cidadania de João Rendeiro, o diretor nacional da PJ afirmou que não havia confirmação quanto a essa situação, mas que mesmo que "a tivesse, isso não é um impedimento relativamente à sua extradição".

"Não cremos que tenha dupla cidadania", disse.

Questionado sobre quando é que as autoridades tiveram conhecimento da localização do ex-banqueiro, Luís Neves referiu que aquando a fuga, a PJ soube que "não houve uma viagem direta do Reino Unido à África do Sul".


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